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Sete concertos e outros dois a caminho. André Rieu chegou a Lisboa e traz surpresas

13 mar, 2019 - 08:00 • Marta Grosso

Para este mês, há ainda bilhetes para o concerto de dia 16, mas apenas para a Plateia VIP. Depois, só para novembro. Altice Arena é o palco que recebe o “rei da valsa” e a sua Johann Strauss Orchestra.

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O maestro e violinista André Rieu dá, esta quarta-feira, o primeiro de nove concertos marcados para Portugal este ano: sete até ao final deste mês e mais dois em novembro. Pouco depois de anunciadas as primeiras datas, os bilhetes esgotaram. A velocidade foi tal que era possível vê-los a desaparecer nos sites de compra de ingressos.

Conhecido como “o rei da valsa”, André Rieu, de 69 anos, é um fenómeno em todo o mundo. Os seus concertos, que atraem mais de 600 mil espectadores por ano, esgotam sempre e, segundo o próprio, “as pessoas sentam-se ao lado de alguém que não conhecem e saem de lá com novos amigos”.

Ao longo da sua carreira, já vendeu 40 milhões de CD e DVD. Muitos até podem não conhecer o seu nome, mas André Rieu vende mais bilhetes do que Bruno Mars, AC/DC ou Rihanna. Nunca nenhum artista conseguiu esgotar o Altice Arena como este maestro holandês.

Em Portugal, há um concerto a que todos podem assistir anualmente sem sair do sofá: o concerto de Ano Novo, que costuma ser transmitido pela RTP. O seu sentido de humor e forma simples como trata a música clássica são, além da qualidade da música tocada pela orquestra e interpretada por diversos cantores líricos, dois aspetos que ajuda a explicar o seu sucesso.

Agora, chegou a hora de ver André Rieu ao vivo. Ele e a sua Johann Strauss Orchestra, mais as surpresas que tem sempre preparadas.

Uma foi já anunciada:


Natural de Maastricht, na Holanda, André Rieu pertence a uma família de origem francesa e cresceu a ouvir música erudita, uma vez que o pai era regente de orquestra. Começou a tocar violino aos cinco anos, mas foi um pouco mais tarde, quando tocou sua primeira valsa, que surgiu a paixão pela música.

Hoje, a sua missão é, nas palavras do próprio à Renascença, resgatar a música clássica à “elite" que se apoderou dela e torná-la acessível a mais gente, a toda a gente.

E parece estar a conseguir, tendo em conta a quantidade de pessoas de todo o país que, ao longo deste mês, vai deslocar-se a Lisboa para assistir a um ou mais concertos, muitas delas em excursões organizadas por empresas de transportes coletivos e de turismo.

O próprio André Rieu tem, no seu site, disponíveis pacotes que incluem, além do bilhete para o concerto, alojamento e tours. Portugal não é exceção.

Além da “Loja do Mestre André” orquestrada, que já prometeu trazer a Lisboa, é possível que o maestro e violinista holandês tenha outras surpresas na manga nesta vinda à capital portuguesa. Mas teremos de aguardar para saber.
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