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Graça Morais emociona-se a recordar o "grande amigo, de enorme generosidade"

22 mai, 2018 - 21:46

"É uma grande herança que o país recebe deste homem", sublinhou a pintora Graça Morais, em entrevista à Renascença, na reacção ao desaparecimento de Júlio Pomar, aos 92 anos. A artista transmontana emocionou-se, mas insistiu em deixar um testemunho. "É difícil, mas eu tenho de falar, porque o Júlio foi sempre um grande amigo". Destacou a "enorme generosidade" que sempre lhe reconheceu, o "exemplo de cidadão", o lutador em tempo de ditadura e o homem sempre insatisfeito com o seu trabalho. "Perdi um amigo, mas a obra é tão importante que continua sempre connosco", afirmou a pintora.

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