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Papa pede a jornalistas para "serem sempre narradores de esperança"

26 jan, 2025 - 12:36 • Aura Miguel

Depois da oração do Angelus, a propósito dos 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz que se assinalam amanhã, Francisco também relembrou o extermínio de milhões de judeus, pedindo que este que não seja esquecido ou negado.

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O Papa pediu, este domingo, a todos o profissionais de comunicação, de 138 países que se concentraram este fim-de-semana em Roma no Jubileu da comunicação, para que sejam "narradores de esperança".

"Saúdo, em particular, os jornalistas e os profissionais da comunicação que viveram o seu Jubileu nestes dias: exorto-os a serem sempre narradores de esperança".

Papa diz que Holocausto não pode ser esquecido e apela à luta contra o antissemitismo

Depois da oração do Angelus, a propósito dos 80 anos, que se assinalam amanhã (Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto), da libertação - pelas tropas soviéticas, em 1945 - do campo de concentração de Auschwitz, Francisco relembrou o extermínio de milhões de judeus, e pediu que este não seja esquecido ou negado.
"O horror do extermínio de milhões de judeus e pessoas de outras religiões naqueles anos não pode ser esquecido nem negado. (..)Entre as vítimas, também recordamos muitos cristãos, incluindo vários mártires. Renovo o meu apelo a todos para que colaborem na erradicação do flagelo do antissemitismo, bem como de toda a forma de discriminação e perseguição religiosa. Construamos juntos um mundo mais fraterno, mais justo, educando os jovens para um coração aberto a todos, na lógica da fraternidade, do perdão e da paz".

O campo de concentração Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi e, na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

O Pontífice renovou ainda o apelo às partes em conflito no Sudão para que cessem as hostilidades, com a ajuda da comunidade internacional.

"Renovo meu apelo às partes em conflito no Sudão para que cessem as hostilidades e concordem em sentar-se à mesa de negociações. Peço à comunidade internacional que faça todo o possível para entregar a ajuda humanitária necessária aos deslocados e ajudar os beligerantes a encontrar rapidamente caminhos para a paz", disse, relembrando que este conflito está "a causar a crise humanitária mais grave do mundo".

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