13 out, 2024 - 13:17 • Aura Miguel
“Continuo a seguir com preocupação o que está a acontecer no Médio Oriente e apelo mais uma vez a um cessar-fogo imediato em todas as frentes. Sigamos as vias da diplomacia e do diálogo para alcançar a paz”, disse o Papa na manhã de domingo, no final do Angelus.
“Estou próximo de todas as populações envolvidas, na Palestina, em Israel e no Líbano, onde peço que as forças de manutenção da paz das Nações Unidas sejam respeitadas". Francisco disse ainda que reza por todas as vítimas, pelos deslocados, pelos reféns: “Espero que sejam libertados imediatamente e faço votos para que este grande sofrimento inútil, gerado pelo ódio e pela vingança, termine rapidamente”.
O Santo Padre reafirmou que a guerra é uma ilusão e uma derrota, que nunca trará paz, nem segurança: “é uma derrota para todos, especialmente para aqueles que se acreditam invencíveis. Parem, por favor!”
Neste contexto, Francisco deixou também um apelo para que os ucranianos “não sejam deixados a morrer de frio” e para que cessem os ataques aéreos contra a população civil, que é sempre a mais afetada. “Parem de matar inocentes!”, pediu.
A dramática situação no Haiti, também mereceu a atenção do Papa, uma vez que continua a violência contra a população, forçada a fugir das suas casas em busca de segurança noutros lugares, dentro e fora do país. “Nunca esqueçamos os nossos irmãos e irmãs haitianos”, disse. “Peço a todos que rezem para que cessem todas as formas de violência e, com o compromisso da comunidade internacional, continuemos a trabalhar para construir a paz e a reconciliação no país, defendendo sempre a dignidade e os direitos de todos”.
Por fim, Francisco elogiou a iniciativa “Um milhão de crianças recitam o Rosário pela paz no mundo”, promovida pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, para a próxima sexta-feira, 18 de outubro. “Obrigado a todos os meninos e meninas que participam! Unimo-nos a eles e confiamos à intercessão de Nossa Senhora - da qual hoje ocorre o aniversário da última aparição em Fátima - à intercessão de Nossa Senhora confiamos a atormentada Ucrânia, o Myanmar, o Sudão e as outras populações que sofrem com a guerra e toda a forma de violência e miséria”, sublinhou.