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Centro de Cultura Católica organiza ciclo de conferências “Peregrinos de esperança”

01 out, 2024 - 10:56 • Ecclesia

As sessões vão decorrer por videoconferência, sempre às 21 horas, “são abertas e de participação livre por todos os interessados”, mas carecem de inscrição prévia.

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O Centro de Cultura Católica (CCC) da Diocese do Porto organiza, entre outubro e junho de 2025, um ciclo de conferências, a propósito do Jubileu da Igreja católica, “Peregrinos de esperança”.

“Organizado em conjunto com o diaconato permanente, e em colaboração de alguns secretariados e organismos diocesanos, o ciclo sob o título colhido do Jubileu 2025 e também presente no lema diocesano para 2024/2025: ‘Peregrinos de esperança’”, indica um comunicado enviado à Ecclesia.

A primeira conferência está marcada para o dia 1 de outubro e vai contar com o padre Amaro Gonçalo Lopes, da equipa de Apoio à Coordenação Diocesana da Pastoral, que irá desenvolver o tema “O ano Jubilar: É possível programar a esperança?”

No mês seguinte, no dia 5, o tema “Este ano será para vós um jubileu (Lev 25,10): Da Bíblia à vida”, vai ser desenvolvido pelo padre Domingos Areais, do Centro de Cultura Católica.

A 3 de dezembro, o ciclo vai evocar a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, com o tema “Ali tudo seria demora e presença (Sophia): Antropologia e teologia da peregrinação”, conduzido por José Pedro Angélico, da Faculdade de Teologia, da Universidade Católica Portuguesa (UCP).

O ciclo prossegue no dia 7 de janeiro, com o tema “A indulgência jubilar: Misericórdia de Deus e comunhão dos santos”, desenvolvido pelo cónego João da Silva Peixoto, do Secretariado Diocesano de Liturgia e do Centro de Cultura Católica.

No dia 11 de fevereiro, Isabel Lopes Ribeiro, do Secretariado Diocesano da Pastoral da Saúde, vai refletir sobre “Uma ética e uma cultura do cuidado na peugada do bom samaritano”.

“Educar é sempre um ato de esperança” (Francisco): Educação e humanização”, é o tema marcado para a conferência de 11 de março, da responsabilidade de Carlos Meneses Moreira, do Secretariado de Educação Moral e Religiosa Católica, e da Faculdade de Teologia, da UCP.

Em junho haverá duas conferências: a 3 de junho, com Adélio Fernando Abreu, do Centro de Cultura Católica e da Faculdade de Teologia, da UCP, com o tema “A memória de uma Igreja sinodal: No 17º centenário do I Concílio de Niceia”; a 17 de junho o ciclo encerra com o tema “Nós cremos: As Igrejas cristãs no Porto no 17º centenário do I Concílio de Niceia”, que será desenvolvido pela Comissão Ecuménica do Porto.

A organização indica que as sessões vão decorrer por videoconferência, sempre às 21 horas, “são abertas e de participação livre por todos os interessados”, requerendo, no entanto, inscrição para ccc@diocese-porto.pt, para “envio de coordenadas de acesso”.

A 11 de fevereiro de 2022, o Papa Francisco publicou uma carta pedindo que o próximo Ano Santo na Igreja Católica seja uma mensagem de esperança para o pós-pandemia, associando a dimensão espiritual e a preocupação social.

Um Jubileu “ordinário” é celebrado após o período habitual de 25 anos – o último teve lugar no ano 2000 durante o pontificado do Papa São João Paulo II, e é “extraordinário” quando é proclamado por algum evento específico, como em 2015, quando o Papa Francisco proclamou um Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.

Este vai ser 27º jubileu ordinário da história da Igreja; o primeiro foi proclamado por Bonifácio VIII, em 1300.

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