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Papa elogia coragem de Rei Balduíno por não assinar "leis criminosas"

28 set, 2024 - 11:31 • Aura Miguel

Rei belga renunciou às suas funções como chefe de Estado da Bélgica, abdicando durante dois dias para não assinar a lei de despenalização do aborto, aprovada no seu país.

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O Santo Padre elogiou esta manhã a coragem do Rei Balduíno que, entre 4 e 5 de março de 1990, renunciou às suas funções como chefe de Estado da Bélgica, abdicando durante dois dias para não assinar a lei de despenalização do aborto, aprovada no seu país.

As declarações do Papa foram feitas após o encontro na Basílica do Sagrado Coração de Koekelberg, ao dirigiu-se à cripta real, onde estão os túmulos de muitos membros da Casa Real da Bélgica.

Um breve comunicado do Vaticano refere que Francisco foi recebido pelos atuais monarcas, o Rei Filipe e a Rainha Matilde, e se deteve diante do túmulo do Rei Balduíno em oração silenciosa. “Posteriormente, perante o Rei (sobrinho de Balduíno) e os presentes, o Papa elogiou a sua coragem ao optar por deixar o cargo de Rei para não assinar uma lei homicida”.

A nota acrescenta ainda que Francisco exortou os belgas a olharem para o Rei Balduíno, “neste momento em que se preparam e consolidam por todo o lado leis criminosas” e desejou que possa avançar a sua causa de beatificação.

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