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Fátima

Bispo de Beja apela à criação de comunidades “onde cada um se sinta acolhido e respeitado”

12 set, 2024 - 23:15 • Ana Catarina André

Na celebração da noite de 12 de setembro, em Fátima, D. Fernando Paiva recordou ainda as vítimas da guerra, pedindo orações pela paz.

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O bispo de Beja, D. Fernando Paiva, pediu “aos pastores, aos religiosos e aos leigos” que promovam “de forma ativa e diligente a edificação de comunidades mais fraternas e personalizadas, onde cada um se sinta acolhido e respeitado”.

Na homilia da celebração de 12 de setembro, em Fátima, o bispo que preside à peregrinação Internacional Aniversária deste mês sublinhou a importância dos nomes na Bíblia, dizendo que “o anonimato não é próprio de uma comunidade, de uma família”.

“Somos chamados a colaborar na edificação de comunidades de fé viva, onde as pessoas, onde os irmãos se conhecem pelo nome”, destacou o bispo de Beja, que está à frente da diocese desde julho.

Nesta peregrinação que assinala a quinta aparição da Virgem Maria aos pastorinhos, D. Fernando Paiva, que antes de ter sido ordenado bispo, em julho, era vigário-geral da Diocese de Setúbal, lembrou os “irmãos que vivem a angústia do sofrimento provocado pela guerra, na Terra Santa, na Ucrânia e noutros locais”, pedindo orações pela paz.

Diante de peregrinos de mais de 20 países, o bispo de Beja destacou, ainda, o papel de Nossa Senhora que “consola”, “protege” e “ensina”.

“Ela mostra-nos que a verdadeira alegria brota da intimidade com Deus e que a gratidão é a resposta natural ao Seu amor e misericórdia”, disse.

O bispo de Beja acrescentou que “Maria mostra-nos que é legitimo procurar entender os planos de Deus, mas que a confiança n’Ele deve prevalecer, mesmo quando não conseguimos entender tudo”.

De acordo com o Santuário de Fátima, inscreveram-se nesta peregrinação 58 grupos, dos quais sete são portugueses. Os restantes vêm de países como os Estados Unidos, Senegal, Porto Rico, China, Brasil, Filipinas e Austrália, entre outros.

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