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Uma orquídea com o nome de Francisco em Singapura

11 set, 2024 - 21:00 • Aura Miguel, enviada da Renascença a Singapura

Singapura - a última paragem na viagem do Papa ao sudeste asiático - é uma das nações mais ricas do mundo e também a mais limpa e mais segura. Mas ainda tem a pena de morte.

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O Papa Francisco vai dar o nome a uma orquídea, ainda antes do seu primeiro discurso em Singapura.

Nesta manhã de quinta-feira, perante as autoridades do país, na “Parlament House”, um vasto complexo político, Francisco será recebido com honras de Estado pelo Presidente da República.

A sessão de boas-vindas inclui, no entanto, antes dos discursos, uma tradicional cerimónia em que o convidado de honra dá o nome a uma orquídea (“orquid namig ceremony”).

Num país muito próspero, com incomparáveis jardins e belezas naturais, a população é variada, não chega a seis milhões e os católicos são apenas 3,5% da população.

A mistura de línguas e culturas é evidente, grande parte dos habitantes de Singapura descende de chineses, malaios e indianos. E é nesta diversidade, multirracial e linguística, que a Igreja se afirma e acolhe, pela segunda vez, a visita de um Papa: João Paulo II, em 1986 e agora Francisco.

Singapura é uma das nações mais ricas do mundo e também a mais limpa e mais segura. Mas ainda tem a pena de morte.

As questões da dignidade humana e desenvolvimento integral, a defesa da vida e proteção da natureza, vão certamente estar na ordem do dia. E Francisco não vai esquecer que, apesar de Singapura ser um dos melhores centros financeiros do mundo, 40% da população ativa é imigrante e não beneficia das mesmas condições do resto da população.

Na parte da tarde, o Papa celebra missa no estádio nacional, onde se prevê a participação de católicos também de países vizinhos.

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