11 set, 2024 - 13:38 • Henrique Cunha
De acordo com os meios de comunicação social, Maiduguri, a capital do Estado de Borno, a Nigéria está a enfrentar as inundações mais graves desde 1994.
A situação deixou os residentes em alerta máximo, uma vez que inúmeras casas ficaram completamente submersas pela subida das águas.
Existe a convicção de que as inundações possam ter resultado de danos na barragem de Alau, situada a poucos quilómetros da cidade de Maiduguri.
É neste contexto de enorme gravidade que a fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre lançou um apelo urgente à oração e ao apoio à comunidade afectada.
A Fundação AIS lembra o apoio da igreja local nos esforços de reconstrução após anos de ataques terroristas do Boko Haram, e adianta que contactou “a igreja local para determinar a extensão dos danos, o seu impacto na comunidade e as necessidades imediatas das pessoas afectadas”.
“A organização está empenhada em prestar assistência e socorro às pessoas mais atingidas por esta catástrofe natural”, pode ler-se no seu site.
De acordo com a página da Fundação AIS, “a Catedral de São Patrício, juntamente com o edifício da reitoria, também foi gravemente afectada pelas inundações, o que obrigou os sacerdotes a procurar abrigo em zonas mais altas da cidade”.
“Para além das inundações devastadoras, os residentes foram alertados para a presença de animais perigosos que foram arrastados pelas águas desde o jardim zoológico da cidade. Crocodilos e cobras, por exemplo, foram avistados em várias áreas, representando uma ameaça significativa para a segurança da comunidade”, acrescenta a noticia.
A barragem de Alau, construída entre 1984 e 1986, está situada na comunidade de Alau, na zona governamental local de Konduga, no Estado de Borno. Funciona como um reservatório crucial no rio Ngadda, um dos afluentes do Lago Chade.