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Francisco encerra com chave de ouro visita a Timor-Leste

10 set, 2024 - 18:00 • Aura Miguel, enviada da Renascença a Timor-Leste

Depois de João Paulo II, em 1989, um Papa regressou a Timor-Leste. Francisco foi recebido com uma onda de alegria e euforia no país que celebrou, recentemente, 25 anos do referendo à independência.

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Francisco encerra com chave de ouro a visita a Timor-Leste
Reportagem de Aura Miguel

A esmagadora adesão dos timorenses à visita do Papa foi um acontecimento único. Ficámos com a sensação de que toda a gente deste país saiu de casa para receber a bênção de Francisco e só vai acalmar quando o ilustre visitante se for embora.

“A sua presença paterna nesta terra bendita é o sinal que Deus está perto das pessoas simples, pobres, humildes e marginalizadas”, disse o cardeal D. Virgílio da Silva, no final da missa.

“A sua proximidade, o seu olhar compassivo, o seu amor e a sua atenção para esta terra quase perdida no horizonte mundial, demonstra que o Santo Padre é modelo dum líder com coração de pai”, salientou.

De facto, como num grande abraço de quem conhece os sofrimentos dos seus filhos, Francisco tocou nas feridas do passado recente deste povo, relacionadas com a luta pela independência, mas também tocou nas atuais chagas que devem ser curadas para evitar a emigração, a pobreza e a violência. E até alertou para “os crocodilos que mordem muito porque querem mudar a cultura e história” desta gente.

Nesta visita curta, mas intensa, o Papa despede-se esta quarta-feira do país, rodeado de juventude no Centro de Convenções de Díli. As crianças e os jovens são a grande esperança do futuro, como insistiu nestes dias. O seu último encontro encerra assim, com chave de ouro, a inesquecível viagem a Timor-Leste.

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