22 jul, 2024 - 06:10 • Ana Catarina André
A Câmara Municipal de Lisboa assinala esta segunda-feira o primeiro aniversário da chegada à cidade dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ2023), a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora.
A cerimónia, agendada para o final da tarde na Praça do Município, conta com a presença do patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, e do núncio apostólico, D. Ivo Scapolo, e inclui um momento de agradecimentos aos seis mil funcionários da câmara envolvidos na preparação do encontro mundial de jovens, realizado em agosto do ano passado.
Cada um deles receberá uma medalha enviada pelo Papa Francisco, que lhes mandou também uma mensagem que será lida publicamente.
“No fundo, [o Papa] agradece o profissionalismo, a maneira como foi recebido, aquilo que sentiu. Vai ser lida em público uma mensagem do Papa para os trabalhadores da câmara”, diz à Renascença o presidente da autarquia.
Carlos Moedas destaca o impacto da JMJ na cidade. “É um evento que trouxe a Lisboa um retorno económico de 290 milhões de euros e criou 10 mil empregados. Isso graças a muito esforço dos trabalhadores da câmara e, portanto, vamos festejar”.
O programa do primeiro aniversário da chegada dos símbolos da JMJ inclui, também, a atuação da fadista Carminho, que na vigília da JMJ interpretou o tema "Estrela" diante de uma multidão de um milhão e meio de jovens.
Questionado sobre a arborização do Parque Tejo, que depois da JMJ já recebeu o Rock in Rio, Carlos Moedas diz à Renascença que está planeado que seja um espaço verde simples.
“Penso que é isso que o Papa Francisco desejava: sustentabilidade. A relva é regada através da estação de tratamento de Beirolas e não com água potável. Vamos ter alguns equipamentos para as pessoas usufruírem do parque”, afirma o autarca, reforçando a sua intenção de que o Parque Tejo se possa chamar oficialmente Parque Para Francisco