D. Nuno Almeida: "Um dia para nos tornar conscientes do que somos"

Presidente da Comissão Episcopal do laicado e Família (CELF) lembra em declarações à Renascença que “somos filhos amados e consequentemente irmãos”, e afirma que “este é um anúncio que temos de fazer reiteradamente, sobretudo pela nossa maneira de estar e de nos relacionarmos, mas também através de mensagens e de palavras”. “O anúncio que temos que fazer é muito simples: é Deus que nos dá irmãos e irmãs. E eu estou a citar S. Francisco de Assis que repetia por todo o lado esta frase. Deus dá-nos irmãos e irmãs e é este o apelo que fazemos à fraternidade e ao lançar de sementes da fraternidade num mundo tão carecido de comunhão, de unidade e de paz”, sublinha D. Nuno Almeida.

O bispo de Bragança Miranda alerta para o facto de por vezes a "humanidade regredir", o que significa "retroceder nos laços fraternos". “E nos damos conta de que a fraternidade proposta até pela revolução francesa e até politicamente é uma fraternidade que lhe falta o fundamento porque falta-lhe o professar e o alicerçar-se na paternidade e portanto, compete-nos a nós também através da nossa vida, e através de momentos destes como um dia em que expressamos mais atenção aos nossos irmãos, dar testemunho e lançar esta semente da fraternidade”, conclui o Presidente da CELF.