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Fundação AIS inaugura exposição sobre drama dos raptos e violência contra raparigas cristãs

18 mai, 2023 - 12:22 • Olímpia Mairos

“Oiçam os gritos delas” reúne histórias de “algumas raparigas e jovens mulheres que passaram por esta experiência tão traumatizante” e vai estar patente ao público e Évora.

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A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) inaugura no do dia 21 de maio, às 16h, em Évora uma exposição que visa alertar para o drama dos raptos e violência contra raparigas cristãs, “uma realidade escondida da opinião pública”.

A exposição “oiçam os gritos delas” reúne histórias de “algumas raparigas e jovens mulheres que passaram por esta experiência tão traumatizante”, indica em comunicado.

De acordo com a AIS, em alguns países, como o Paquistão, Nigéria, Egipto, Síria ou Iraque, por exemplo, é frequente o rapto de raparigas e mulheres cristãs, que são violentadas e forçadas a casar e a converterem-se ao Islão.


A exposição vai contar na sua abertura com as presenças do arcebispo de Lahore, do Paquistão, e do arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.

“O Paquistão é um dos países onde esta realidade é mais aguda e cruel. Por isso, o Arcebispo de Lahore, D. Sebastian Shaw, vai estar presente na inauguração desta exposição na Igreja de Santa Clara, em Évora, para dar também o seu testemunho como líder e pastor de uma Igreja perseguida e em que tantas famílias vivem em sofrimento por causa do rapto das suas jovens, das suas filhas”, assinala a AIS.

A exposição dá a conhecer Maira Shahbaz, do Paquistão, Magda Mansur Ibrahim, do Egipto, Rita Habib, do Iraque, Anna [nome fictício] de Moçambique, Rebecca, Janada Marcus, Maryamu Joseph e Leah Sharibu, todas da Nigéria, “rostos de uma violência que o mundo não pode ignorar”.

“Todas elas têm em comum o facto de serem mulheres e cristãs e de viverem em países ou regiões onde grupos radicais ou terroristas impõem a sua lei face à ausência do Estado ou à negligência criminosa das autoridades”, assinala a fundação pontifícia.

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