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Angola. Morreu D. Francisco Viti, bispo emérito do Huambo

17 abr, 2023 - 09:25 • Henrique Cunha

D. Francisco encontrava-se internado desde fevereiro no Complexo de Doenças Cardiopulmonares do Hospital D. Alexandre do Nascimento, depois de ter sofrido um acidente de viação quando regressava de uma atividade pastoral na Diocese de Menongue.

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Morreu, no sábado, aos 89 anos, o bispo emérito da diocese angolana de Huambo, D. Francisco Viti.

A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST) já expressou pesar pela morte do bispo Emérito do Huambo. Numa mensagem de condolências reconhece o contributo de D. Francisco Viti “dado à Igreja e à sociedade”.

Na nota, os bispos enviam à família enlutada, à Arquidiocese do Huambo “os sinceros e profundos sentimentos de pesar” e convidam os cristãos a rezar pelo seu eterno descanso.

Também a comunidade do Huambo se mostra profundamente consternada com a notícia da morte do arcebispo emérito que em agosto completaria 90 anos.

O chanceler da Arquidiocese do Huambo, padre Constantino Kamwango, disse que “o sentimento de tristeza envolve toda a arquidiocese, tendo em conta a forma como aconteceu a morte do bispo”.

O sacerdote disse que “apesar da idade, ainda tinha muitos anos ao serviço do evangelho” e que “a sociedade eclesial contava muito com o seu esforço e sabedoria, porque apesar de ser emérito, esteve a exercer as atividades normais e auxiliava com energia o arcebispo Dom Zeca Martins, em várias atividades religiosas”.

D. Francisco morreu no sábado no Complexo de Doenças Cardiopulmonares do Hospital D. Alexandre do Nascimento onde se encontrava internado desde fevereiro, depois de ter sofrido um acidente de viação quando regressava de uma atividade pastoral na Diocese de Menongue.

Natural da província de Benguela, D. Francisco Viti fez a formação sacerdotal no Huambo. Foi ordenado em julho de 1963 e consagrado bispo em setembro de 1975. Foi fundador da Diocese de Menongue, onde trabalhou durante 11 anos até se tornar arcebispo do Huambo. Exerceu funções durante 17 anos até resignar.

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