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Jornada Mundial da Juventude

Um site, cinco redes sociais e uma app. O lado digital da JMJ

04 abr, 2023 - 19:40 • Cristina Nascimento

A quatro meses do evento estão registados mais de 550 mil peregrinos e quase 11 mil voluntários. A inscrição para participar na Jornada Mundial da Juventude faz-se a partir do site e as experiências são partilhadas nas cinco redes sociais.

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A sede da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, está num corrupio. Pessoas que entram e saem, reuniões em várias salas e uma boa disposição generalizada nos corredores do edifício no Beato.

Num dos gabinetes, estão algumas das mais de 50 pessoas que tomam conta do lado digital do evento que se vai realizar entre Lisboa e Loures, em agosto.

A porta de entrada no mundo da Jornada da Mundial da Juventude é o site, disponível em cinco idiomas: português, espanhol, italiano, inglês e francês. É aqui que estão todas as informações sobre o evento e é aqui que se acede às plataformas para as inscrições na JMJ, quer como peregrino, como voluntário ou como família de acolhimento.

Neste momento há mais de 550 mil peregrinos inscritos, adianta à Renascença a diretora de comunicação Ana Alves. Já quanto a peregrinos “são mais de 10 mil, quase 11 mil”. São muitos, reconhece, mas ainda assim poucos para o que vai ser preciso.

“Para a semana da JMJ necessitaremos entre 20 a 30 mil, com base no histórico de jornadas anteriores", diz, lançando a apelo: “juntem-se a nós, não há limite de idade e precisamos de todas as competências”.

Nos bastidores da vida digital, sente-se a cada clique o aproximar da data. “Ainda hoje de manhã, conversava com a Joana Pais, que é quem coordena o site, e é muito interessante ver, a cada semana que passa, o número crescente de visualizações de pessoas que nos consultam das páginas”, acrescentando que verificam fenómeno semelhante nas redes sociais.

Ana Alves explica que a JMJ 2023 está presente no Facebook, no Twitter, no Instagram, no Linkedin e no YouTube. Só no Facebook, por exemplo, a JMJ está presente em mais de 20 idiomas diferentes, geridos por voluntários locais.

“O mais bonito é ver a dimensão universal que a Jornada tem e sentir isso em vários idiomas, em vários países. Só no Facebook temos mais de 20 idiomas, o que é extraordinário. No Twitter são 13 idiomas, portanto, todos os conteúdos que nós produzimos temos de divulgá-lo dessa forma”, explica Ana Alves.

A vida digital na JMJ não se esgota no site e nas redes sociais. O evento também vai ter uma aplicação para smartphones, mas que só será lançada mais próxima da data.

“Será uma aplicação para dar apoio ao peregrino durante a semana”, explica Ana Alves. A "app" vai conter informações ao nível logístico, por exemplo, onde é que os peregrinos podem comer ou os horários das várias iniciativas que vão acontecer ao longo dos dias, mas não só.

“Os peregrinos vão poder receber os conteúdos pastorais para viver e experienciar a semana da melhor forma”, acrescenta a diretora de comunicação.

Todo um lado digital para os participantes da JMJ que são cada vez mais “nativos digitais”. Ana Alves lembra que, desta vez, os peregrinos já são nascidos a partir dos meados dos anos 90 e que “convivem desde sempre com os telemóveis e com tudo o que são ferramentas digitais”.

“Temos este enorme desafio que é a nossa Jornada ter esta componente digital sem descurar a importância da vivência pessoal, dos laços humanos que caracterizam a jornada”, diz a diretora de comunicação, lembrando que, “o essencial da jornada” “é a vivência da fé, da oração e a convivência de centenas de nacionalidades que vão estar no mesmo espaço, a falar, a conversarem umas com as outras, a trocarem experiências”.

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