Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

“Gastem menos neste Natal e ajudem os ucranianos”, pede o Papa

14 dez, 2022 - 09:35 • Aura Miguel

Francisco reforça o apelo à paz e lembra o impacto da fome e do frio na população atingida pela guerra desde fevereiro.

A+ / A-
“Gastem menos neste Natal e ajudem os ucranianos”, pede o Papa
“Gastem menos neste Natal e ajudem os ucranianos”, pede o Papa

O Papa pede para se cortar nas despesas do Natal e, deste modo, ajudar o povo da Ucrânia que tem fome e morre de frio.

No final da habitual Audiência geral desta manhã, Francisco pediu, uma vez mais, proximidade com o martirizado povo da Ucrânia, onde “se sofre tanto, tanto, tanto” e deixou um veemente apelo.

“Quero chamar a atenção para as festas. É belo festejar, mas baixemos um pouco o nível das despesas e façamos um Natal mais humilde, com presentes mais humildes e enviemos o que pouparmos ao povo da Ucrânia que tanto precisa.”

Com semblante preocupado, o Santo Padre acrescentou: “Sofrem muito, passam fome, têm frio e muitos morrem por falta de médicos e enfermeiros. Não esqueçamos: o Natal sim, em paz com o Senhor, sim. Mas com os ucranianos no coração e façamos por eles um gesto concreto”.

Perante peregrinos de vários países, incluindo Portugal, Francisco convidou todos a “intensificar a preparação espiritual para o Natal, que já se aproxima”, rezando pelo “dom da paz, de que o mundo tanto precisa”.

Também agradeceu e encorajou os polacos a participarem na campanha da Cáritas “De família e família”, destinada a apoiar pessoas afetadas por conflitos armados e crises humanitárias em todo o mundo, este ano, especialmente dedicada às famílias ucranianas.

Depois saudou especialmente os jovens de Vila do Conde e recomendou um reforço de vigilância interior, para se acolher Jesus neste Natal. “Todos aguardamos com confiança a vinda do Senhor. Devemos perguntar-nos: Eu, permaneço vigilante nessa espera? Que Deus vos abençoe e vos proteja de todo o mal!”, afirmou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Parar a guerra
    14 dez, 2022 Hoje é impossivel 11:29
    Todos concordamos. Mas acho que a melhor ajuda ainda era enviar torrentes de armamento ofensivo para o exército ucraniano expulsar de vez o invasor russo de território ucraniano, e aí sim, começarem negociações de Cessar-fogo. A Rússia exige para começar negociações, o reconhecimento por Kiev e pela comunidade internacional, da anexação criminosa de território ucraniano - e não é uma "anexação qualquer", é apenas a superfície da Aústria e Suíça juntas, com infraestruturas industriais, portos, e minérios no subsolo que contas por alto, estão avaliados em 140 000 milhões de Euros, isto para não falar dos muitos milhares de ucranianos que lá vivem e não querem ser russos. A Ucrânia evidentemente rejeita premiar um invasor agressor, até porque sabe perfeitamente que seria apenas um compasso de espera para, a coberto dum pretexto que a Realidade Alternativa russa não teria dificuldades em fabricar, uma nova invasão. Moscovo quer a Ucrânia, ponto final. Era isso que tinham em mente na invasão: em 10 dias ocupar Kiev, matar Zelensky e opositores ucranianos, anexar o resto da Ucrânia e colocar lá um Lukaschenko qualquer com meio milhão de soldados russos a "proteger a ordem". O plano falhou e agora prosseguem por "etapas". Esta guerra só pára quando o último russo for corrido para a terra dele. Ou quando matarem Putin.

Destaques V+