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“O que mais deve acontecer para pôr fim a esta loucura da guerra?”

17 nov, 2022 - 11:38 • Olímpia Mairos

Comissão da Comece para as Relações Externas da União Europeia insta “todas as partes a trabalharem vigorosamente na desescalada e a União Europeia, em particular, a intensificar os seus esforços diplomáticos” e a prosseguir o seu empenho ativo para travar a espiral de violência na Ucrânia.

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No contexto dos recentes acontecimentos na Ucrânia e na Polónia, a comissão da Comece (Comissão das Conferências Dos Bispos da União Europeia) para as relações externas da UE divulgou uma declaração expressando preocupação com o escalar da guerra na Ucrânia.

“Expressamos a nossa profunda preocupação com os últimos desenvolvimentos na Ucrânia e na Polónia. Desde o início da agressão militar russa contra a Ucrânia, o mundo inteiro tem sustido a respiração, temendo um grande conflito global”, lê-se no documento.

Ainda por esclarecer na dinâmica militar, “o incidente ocorrido em território polaco na fronteira com a Ucrânia é mais um alerta de como esta guerra corre o risco de causar consequências incontroláveis e catastróficas para toda a humanidade”, alertam.

Presidida pelo arcebispo Rimantas Norvila, a Comissão da Comece para as Relações Externas da EU questiona: “o que mais deve acontecer para que finalmente se ponha fim a esta ‘loucura da guerra’?”

Neste contexto, insta “todas as partes a trabalharem vigorosamente no sentido da desescalada e a União Europeia, em particular, a intensificar os seus esforços diplomáticos e a prosseguir o seu empenho ativo para travar esta espiral de violência”.

“Em unidade com os numerosos apelos feitos pelo Papa Francisco e pela Santa Sé, bem como por pessoas de boa vontade em todo o mundo, reiteramos o nosso apelo às autoridades russas para que suspendam imediatamente as hostilidades e a todas as partes para que se abram, com a ajuda da comunidade internacional, à negociação de ‘propostas sérias’ para uma paz justa, trabalhar para uma solução para o conflito, que respeite o direito internacional e a integridade territorial da Ucrânia”, acrescenta a nota.

Os membros da comissão, que é composta por bispos, religiosos e leigos especialistas em relações internacionais, asseguram “orações às vítimas e condolências às suas famílias”.

“Queremos também oferecer a nossa proximidade às pessoas na Ucrânia que ficaram sem acesso a serviços básicos, incluindo água e eletricidade”, lê-se.

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