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Papa Francisco repete: "Estamos a viver uma guerra mundial"

07 set, 2022 - 10:31 • Henrique Cunha

Na audiência geral desta quarta-feira, Francisco voltou a lembrar "a atormentada Ucrânia" e pediu o fim da contenda, deixando um apelo à “concórdia e reconciliação” no mundo.

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O Papa Francisco voltou, esta quarta-feira, a dizer que o mundo está a "viver uma guerra mundial".

No final da audiência geral, Francisco voltou a lembrar "a atormentada Ucrânia" e pediu o fim da contenda, deixando um apelo à “concórdia e reconciliação” no mundo.

O Papa voltou a fazer questão de sublinhar o conflito a leste, garantindo que não esquece “a atormentada Ucrânia”.

Francisco pediu também para que “diante de todos os cenários de guerra do nosso tempo peço sejamos construtores da paz e que rezemos para que no mundo sejam difundidos pensamentos de Concórdia e reconciliação”.

"Hoje estamos a viver uma guerra mundial”, disse. “Paremos, por favor”, apelou.

Depois, Francisco confiou “à Virgem Maria, todas as vítimas da Guerra; de todas as guerras e de modo especial aquela população ucraniana”.

Durante a audiência-geral, o Papa disse também que “discernir é ouvir o próprio coração”.

Na sua catequese, em que deu continuidade à sua reflexão sobre o discernimento espiritual, Francisco sublinhou que “Santo Inácio de Loyola ensina-nos o discernimento, que ele mesmo aprendera a partir de um episódio concreto da sua vida”.

O Papa lembrou que numa guerra, o santo “ficou ferido numa perna” e que “na sua longa convalescença, porque não tinha livros de cavalaria, se pôs a ler a vida dos santos”. Desse modo, "começou a descobrir outro mundo, que o fascinou”.

“É o discernimento que nos ajuda a reconhecer os sinais com que Deus Se faz encontrar por nós, mesmo nas situações imprevistas e contratempos, como foi para Inácio de Loiola aquela ferida na perna. Daí pode nascer um encontro, que muda a vida para sempre”, concluiu.

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