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​Marcelo destaca “unidade total” na Jornada Mundial da Juventude

04 ago, 2022 - 14:00 • Ricardo Vieira

Presidente saudou o acordo entre governo e autarquias para garantir o financiamento das obras e garante que não teve intervenção.

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Foto: Liliana Monteiro/RR (clique na imagem para ver a fotogaleria)
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Foto: Maria Costa Lopes/RR
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Carlos Moedas e Ricardo Leão visitam recinto da JMJ. Foto: Maria Costa Lopes/RR
Carlos Moedas e Ricardo Leão visitam recinto da JMJ. Foto: Maria Costa Lopes/RR

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destaca a “unidade total” no “pensamento e na ação” em torno da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) do próximo ano, em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou, esta quinta-feira, os locais onde vai decorrer o grande encontro da Igreja Católica.

Em declarações aos jornalistas, junto à foz do rio Trancão, o Presidente saudou o acordo entre governo e autarquias para garantir o financiamento das obras.

“É um grande projeto nacional e universal e há sempre questões a acertar quanto ao calendário, ao financiamento, quanto à intervenção das várias entidades relativamente ao que é preciso fazer. E está acertado e, daqui por diante, ainda mais do que no passado, a unidade é total”, sublinhou.

Marcelo Rebelo de Sousa, mostra-se “muito feliz pela unidade no pensamento e na ação, pelos avanços já feitos e por aqueles que virão a ser feitos de forma ainda mais acelerada, pela visão sustentável e tudo isto sempre em diálogo entre estas autoridades e, obviamente, e por isso estar aqui o senhor D. Américo Aguiar, pela Igreja, e a ligação com a Santa Sé”.

Questionado sobre qual foi o papel do Presidente no acordo conseguido ontem, o chefe de Estado garante que foi “nenhum”.

“Foi pura coincidência. Já estava em marcha. O mérito é todo dos intervenientes: do Governo, dos presidentes das câmaras de Lisboa e Loures, do bispo auxiliar de Lisboa que representa toda a Igreja e a Santa Sé. Cada um deles deu o seu contributo e chegou-se à unidade, porque isto é uma obra nacional, de projeção universal. Não temos destas obras nem é todos os dias, nem todas as décadas, nem muitas vezes de 30 em 30 anos…”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que “não houve magistratura de influência nenhuma” por parte do Presidente da República.

“Os próprios assumiram aquilo que era preciso fazer. Devo reconhecer que outros tiveram intervenção importante. O menos importante foi o Presidente da República. O Presidente é curioso, gosta de saber como estão as coisas e, portanto, veio como curioso há uns meses, volta agora, voltará daqui a três meses”, declarou.

“Não é preciso mediação nenhuma, pois as partes estão totalmente entendidas. O acordo está mais do que fechado, está selado, está por escrito. Já estava na cabeça e no coração das pessoas e agora está por escrito”, frisou o Presidente.

Nesta visita ao recinto da Jornada Mundial da Juventude, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “os passos dados são promissores”.

“Começámos em Loures e vimos que desapareceram contentores, houve terraplanagem, um trabalho muito intenso para preparar aquilo que vai acolher boa parte dos participantes na Jornada e que terão condições para, de lá ao longe e através de telas gigantes, estarem envolvidos num grande acontecimento mundial.”

“Estamos agora na parte de Lisboa a ver o sítio da localização do altar, que é monumental, e que é uma obra complexa para poder suportar duas mil pessoas, mas também vemos todas as estruturas necessárias para isso e também vemos o desenvolvimento da obra como um todo”, salientou.

O Presidente destaca ainda que a JMJ 2023 não se esgota nos dias em que vai durar o encontro.

“Aqui fica pela primeira vez depois de uma Jornada Mundial da Juventude uma obra para as comunidades: para a comunidade de Loures, de Lisboa, para todo o país. A ponte pedonal, o passeio ciclo-pedonal, os parques, uma realidade que não existia e que era tão importante quer do lado de Lisboa quer do lado de Loures. E fica em termos de qualidade de vida para as pessoas no futuro e próximas gerações”, destaca.

O único receio do Presidente, nesta altura, é que o Papa Francisco não possa marcar presença devido aos seus problemas de mobilidade.

“O meu único receio é que o Santo Padre esteja em condições de cá estar dentro de um ano e de corresponder a uma realidade que foi uma ideia sua, aqui em Lisboa, e merece que seja ele a vir e não um sucessor ou que haja qualquer dificuldade na vinda do Papa”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.


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