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​“Que ninguém fique para trás”. Comissões Justiça e Paz alertam para impacto da inflação

18 jul, 2022 - 15:49 • Henrique Cunha

Pedro Vaz Patto defende a necessidade de apoios mais contínuos, porque o fenómeno da inflação tende também a prolongar-se.

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As Comissões Justiça e Paz alertam para o impacto da inflação na população portuguesa e pedem que “que ninguém fique para trás”.

Numa nota divulgada esta segunda-feira, a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) e seis comissões diocesanas aludem à inflação que surge de forma crescente, e com uma repercussão “alarmante nos preços dos bens essenciais”.

Em declarações à Renascença, Pedro Vaz Patto, presidente da CNJP, adianta que o fenómeno atinge em particular os mais desfavorecidos.

O responsável diz que é importante “salientar que as repercussões deste fenómeno da inflação não são iguais para todos e atingem de uma maneira particular os mais fracos e os mais pobres, porque é diferente ver o aumento de bens que não são essenciais e o aumento de bens que são essenciais”.

Vaz Patto sublinha o facto de “já antes haver dificuldade das pessoas em abastecer-se”; situação que se “agudizou com estes aumentos”.

“Que ninguém fique para trás e que haja uma atenção particular a estas pessoas, aos mais pobres, porque são os que mais sofrem com a inflação”, apela o presidente da CNJP.

Pedro Vaz Patto defende a necessidade de apoios mais contínuos, porque o fenómeno da inflação tende também a prolongar-se.

O responsável afirma ser necessário “apoios mais permanentes, porque este não é um fenómeno tão transitório como se tem dito”.

“Exigem-se apoios que sejam mais contínuos e que prevejam também esta possibilidade que é efetiva de o fenómeno da inflação se prolongar", sublinha Pedro Vaz Patto.

A nota assinada pela CNJP e pelas Comissões Diocesanas de Bragança-Miranda, Évora, Lamego, Leiria-Fátima, Portalegre-Castelo Branco e Vila Real, tem como título “que ninguém fique para trás”.

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