01 jul, 2022 - 15:18 • Lusa
O Presidente da República recorda o padre António Vaz Pinto, que morreu esta sexta-feira, como um "arauto inspirador de causas e missões comunitárias" que tinha o "poder de mobilização dos jovens" e raras qualidades humanas.
Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa evoca António Vaz Pinto, um homem "de raras qualidades humanas e vocacionais", com um "poder de mobilização dos jovens" que "dele fez um arauto inspirador de causas e missões comunitária.
O sacerdote foi "uma das figuras da Igreja Católica mais marcantes dos anos 1970 até ao virar do século", acrescenta o Presidente da República.
Marcelo Rebelo de Sousa, "seu amigo e admirador desde sempre, recorda-o com profunda homenagem e saudade e apresenta à sua Família e à Companhia de Jesus as suas sentidas condolências", completa na nota.
O padre António Vaz Pinto, jesuíta e Alto-Comissário para as Migrações e Minorias Étnicas entre os anos 2002 e 2005 morreu hoje, aos 80 anos, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, informou a Companhia de Jesus.
Natural de Arouca, onde nasceu em 2 de junho de 1942, António Vaz Pinto foi responsável pela criação e implementação de várias obras da Companhia de Jesus, entre as quais se destacam os Leigos para o Desenvolvimento (1986), o Centro São Cirilo (2002), no Porto, e o Centro Universitário Padre Manuel da Nóbrega (1975-1984), em Coimbra, e mais tarde o Centro Universitário Padre António Vieira (1984-1997), em Lisboa.