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Francisco expressa “proximidade” às vítimas do terremoto no Afeganistão

22 jun, 2022 - 10:28 • Olímpia Mairos

O Papa chegou à audiência geral acompanhado de crianças ucranianas e voltou a pedir para que não se esqueça aquele país em guerra.

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No final da audiência desta quarta-feira, o Papa exprimiu a sua proximidade às vítimas do sismo do Afeganistão e pediu ajuda para aliviar o sofrimento da população.

“Nas últimas horas um terramoto provocou vítimas e danos enormes no Afeganistão. Exprimo a minha proximidade aos feridos e a quem foi atingido pelo sismo e rezo, em particular, pelos que perderam a vida e pelos seus familiares”, disse Francisco.

“Espero que com a ajuda de todos se possa aliviar o sofrimento do querido povo afegão”, acrescentou.

Francisco que chegou a esta audiência geral de quarta-feira acompanhado de crianças ucranianas, voltou a pedir para que não se esqueça aquele país em guerra.

“As crianças que estavam comigo no papamóvel eram ucranianas”, revelou o Papa, deixando o apelo: “Não esqueçamos a Ucrânia, não percamos a memória do sofrimento daquele povo maltratado!”.

Na audiência geral na Praça de São Pedro, o Pontífice centrou a sua reflexão no diálogo entre Jesus ressuscitado e Pedro, relatado na conclusão do Evangelho de João, abordou o tema da fraqueza senil que leva à dependência dos outros e alertou para a tentação de manter o protagonismo.

E, segundo o Papa, os idosos “não devem ter inveja dos jovens que percorrem o seu caminho, que ocupam o seu lugar, que os ultrapassam”.

“A honra da sua fidelidade ao amor jurado, a fidelidade ao seguimento da fé acreditada, até nas condições que os aproximam mais da despedida da vida, são o seu título de admiração pelas gerações vindouras e de reconhecimento grato da parte do Senhor”, explicou, acrescentando que “até o seguimento forçosamente inativo, feito de contemplação emocionada e de escuta arrebatada da palavra do Senhor - como a de Maria, irmã de Lázaro – será a melhor parte da sua vida. Que nunca será tirada”.

Francisco disse também que a velhice é um tempo de julgamento e alertou para a tentação “muito humana, indubitavelmente, mas também muito insidiosa de preservar o nosso protagonismo”.

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