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Santos Silva e D. Américo Aguiar em exclusivo à Renascença

JMJ. Preparação a “correr bem”. Santos Silva marca presença “se for convidado”

19 mai, 2022 - 12:58 • Tomás Anjinho Chagas

O presidente da Assembleia da República recebeu o Presidente da Fundação JMJ esta quinta-feira. Uma “boa relação”, uma incógnita, uma iniciativa e um convite que ainda não chegou.

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Augusto Santos Silva abriu as portas do seu gabinete na Assembleia da República ao Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Américo Aguiar.

Os dois falam de uma reunião que pretendeu “dar continuidade” da boa relação entre a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a Assembleia da República (AR).

Segundo o Bispo Auxiliar de Lisboa, a sintonia já vem desde que Eduardo Ferro Rodrigues ocupava a cadeira do Presidente da Assembleia da República.

“Desde que o sonho começou, que o Cardeal Patriarca recebeu todo o apoio” da classe política, diz Dom Américo Aguiar à Renascença.

A versão coincide com a do presidente da Assembleia da República, que à Renascença explica, que “já o Dr. Ferro Rodrigues tinha prestado toda a atenção à preparação da JMJ”, sublinhando que “essa atenção continuará a ser prestada nesta legislatura”, já com o próprio Augusto Santos Silva à frente do Parlamento.

“Coisas estão a correr bem”

A preparação da Jornada Mundial da Juventude esteve no centro desta reunião e os dois responsáveis estão otimistas. “Estamos bem encaminhados”, explica o Bispo Auxiliar de Lisboa à Renascença, no jardim da Praça da Constituição de 1976, em São Bento.

A perceção do presidente do Parlamento é semelhante. “Julgo que as coisas estão a correr bem. Nós temos todo o interesse que Portugal seja, no verão do próximo ano, a capital mundial da juventude”, remata Augusto Santos Silva.

Faltam cerca de 15 meses para a Jornada chegar a Lisboa. D.Américo Aguiar desafia por isso “todos os portugueses, dos 8 aos 80, como o Tintin” a sentirem-se envolvidos na organização da JMJ23.

O novo presidente da Assembleia fala num “acontecimento muito importante na vida cívica portuguesa”. Depois de um “ponto da situação”, os dois responsáveis concordam que o Parlamento esteja “associado” através de atividades de “sensibilização” com especial enfoque no “exercício da cidadania”.

Incógnita: quantas pessoas vêm para a JMJ23?

É a pergunta que se mantém sem resposta. Dom Américo Aguiar assume que a “incerteza é uma certeza”, justificando-a com três fatores: a pandemia, a guerra e a crise económica por elas criada.

O presidente da Fundação JMJ23 garante que “estaremos sempre a falar em centenas de milhares de jovens em Portugal”, ou mais. Mas prefere não avançar com números porque “os jornalistas são fatais com números”.

A promessa de um número concreto fica para mais tarde. “Só queremos partilhar essa informação quando tivermos a possibiidade de sermos mais acertivos”, explica Dom Américo Aguiar.

Santos Silva na Jornada? “Se for convidado, sim!”

Com iniciativas prometidas da Assembleia da República no evento, resta saber se o presidente do Parlamento vai, ele próprio, marcar presença.

À pergunta, Augusto Santos Silva responde de forma transparente. “Se for convidado, sim claro, com todo o gosto”.

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