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Comissão das Comunicações Sociais reconhece trabalho dos jornalistas

09 mar, 2022 - 16:11 • Teresa Paula Costa

Jornalistas em cenários de guerra não permitem que o mundo se esqueça de culturas e povos a serem destruídos pelas armas, diz Comissão Episcopal para as Comunicações Sociais.

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A Comissão Episcopal para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reconhece o trabalho dos jornalistas “que colocam em risco as próprias vidas para que o mundo saiba quantas vidas se estão a sacrificar por causa de uma guerra”.

Numa mensagem intitulada “Jornalismo pela paz”, divulgada esta quarta-feira, a Comissão refere valorizar “a determinação dos profissionais da comunicação para que a destruição de um povo e de um país seja mostrada a todos” e “louva a atenção de leitores, ouvintes e telespectadores para que, renunciando à indiferença, intercedam pelo fim dos conflitos e ajudem todas as vítimas.”

Lembrando que “o cuidado de quem sofre as consequências da guerra depende da generosidade e entrega de muitas mulheres e homens, nomeadamente dos profissionais da comunicação social que não permitem que esses corações bons deixem de ter lugar em páginas negras da história e que o mundo se esqueça de culturas e povos a serem destruídos pelas armas”, a Comissão exorta a que “as imagens, os sons e as palavras da guerra sejam as armas de um jornalismo pela paz e pela verdade”.

Considerando, como pede o Papa Francisco, que “a verdade não pode ser a primeira a sucumbir, em contextos de guerra”, a Comissão Episcopal para as Comunicações Sociais lembra as palavras que o Santo Padre dirigiu a todo o mundo, no último domingo: “Obrigado, irmãos e irmãs, por este vosso serviço. Um serviço que nos permite estar próximos do drama daquelas populações e perceber a crueldade de uma guerra. Obrigado, irmãos e irmãs”.

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