Tempo
|
A+ / A-

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

Relatório sobre rapto de raparigas cristãs revela "situação catastrófica"

17 jan, 2022 - 17:49 • Ana Lisboa

O documento intitulado "Oiçam os gritos delas" dá conta de relatos "assustadores" de jovens menores de idade, vítimas de rapto e de violência sexual.

A+ / A-

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) divulgou um relatório sobre o rapto de meninas e adolescentes cristãs que denuncia uma "situação catastrófica" no que se refere aos direitos humanos.

Em comunicado, a diretora do secretariado português da AIS, Catarina Martins de Bettencourt, alerta para a importância da investigação, que descreve "relatos assustadores" de mulheres e jovens cristãs, "vítimas de violência, raptos, violações, casamentos forçados em países como o Paquistão ou Moçambique, a Nigéria ou o Egito".

Esta nota refere que "a prisão, a 10 de janeiro, em Okara, no Punjab, de três muçulmanos acusados de sequestro e violação de uma jovem cristã de apenas 16 anos de idade, reacendeu o drama da insegurança em que se encontram raparigas e mulheres pertencentes às minorias religiosas no Paquistão".

Segundo a Agência Fides, do Vaticano, este é o terceiro caso relatado pela comunidade cristã de jovens raparigas, todas menores de idade, vítimas de rapto e de violência sexual apenas desde o início do ano.

A denúncia destes casos reforça a importância "da grande investigação" que a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre tem vindo a realizar sobre esta "realidade praticamente desconhecida de grande parte da opinião pública mundial".

O relatório "Oiçam os Gritos delas" pode ser solicitado à Fundação AIS em Portugal pelo telefone 217 544 000 ou através deste email.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+