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Bispo de Vila Real. Natal, hino à vida e à humanidade

15 dez, 2021 - 14:14 • Olímpia Mairos

D. António Augusto Azevedo assinala que o Natal cristão “não se reduz a um tempo de férias, a um interregno do ritmo quotidiano”, explicando que “é um tempo especial de celebração da vida e da humanidade”.

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O bispo da Diocese de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, destaca, na sua mensagem natalícia, que a “celebração do Natal é motivo de renovada alegria para todos”, alertando, no entanto, que para “os cristãos e para os homens e mulheres de boa vontade, é um tempo especial de celebração da vida e da humanidade”.

“Não se reduz a um tempo de férias, a um interregno no ritmo do quotidiano, mas é um tempo singular, cheio de tradições e vivências únicas e das mais belas das nossas vidas”, alerta.

Lembrando que “o Natal tem um rosto e um nome: Jesus, Filho de Maria, nascido no presépio de Belém”, o bispo de Vila Real sublinha que o Natal “não celebra um evento anónimo, impessoal ou ficcional, mas relata uma história concreta que as crianças têm direito a escutar e os adultos precisam de recordar”.

“A história do nascimento de Jesus é um grande hino à vida e à humanidade”, sintetiza D. António Augusto Azevedo.

Para o prelado vilarealense e presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, é preciso “colocar o rosto e o nome de Jesus no centro do Natal”, indicando que tal “permite-nos contemplar o rosto surpreendentemente humano de Deus e inspira-nos a olhar de outra forma para o rosto do cada ser humano”.

“A mensagem do presépio ensina-nos a olhar o outro com mais ternura e amor, a respeitar o seu nome e a sua dignidade, a reconhecer as suas fragilidades e sofrimentos. A vivência do Natal neste espírito mais genuíno é uma experiência que nos permite vislumbrar o mistério de Deus e aproximar mais da humanidade”.

O responsável pela Diocese de Vila Real augura que “este Natal seja tempo de encontro, de alegria, de celebração da vida e da fé” para todas as famílias e deixa uma palavra especial e solidária às que passam por momentos mais difíceis ou complicados.

“Àquelas que passam por situação de carência, de pobreza ou desemprego, às que vivem a provação da doença ou do luto pela perda de um ente querido, manifesto a minha solidariedade e apelo a que renovem a sua confiança em Deus, porque nenhuma tribulação nos pode separar do seu amor revelado em Cristo”, declara.

Aos jovens, D. António Augusto Azevedo dirige “uma saudação muita amiga e votos de que vivam o Natal com grande alegria interior e com fé autêntica”.

O bispo de Vila Real não esquece as “pessoas mais idosas” e, em especial, “as que estão sós”, a quem manifesta “estima e proximidade”, pedindo-lhes que, “apesar de todo o sofrimento trazido por esta pandemia, nunca desistam de acreditar que têm um lugar especial no coração de Deus e estão sempre presentes no nosso pensamento e nas nossas orações”.

D. António Augusto Azevedo deixa ainda “um cumprimento muito caloroso e fraterno a todos os migrantes”, aos que partiram desta diocese e vivem agora noutras zonas do país, da Europa e a todos que vieram de outros países, “desejando que se sintam acolhidos como membros mais novos da nossa família diocesana”.

O bispo da Diocese de Vila Real termina a sua mensagem desejando que “este Natal signifique o despontar daquela luz de esperança trazida por Deus que nunca desistiu da humanidade e quis ser um Deus-connosco”, em especial “para todas as pessoas que interiormente se sentem injustiçadas, incompreendidas ou marginalizadas; para quem está desanimado ou zangado com a vida; para os que estão desencantados com a humanidade”.
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