Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

"Portugal tem estado do lado certo da História" na ajuda aos refugiados

13 dez, 2021 - 23:25 • João Malheiro

O coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados apela aos decisores políticos que encontrem "soluções duradouras" de acolhimento. Para André Costa Jorge, as comunidades católicas devem "participar ativamente" no acolhimento e hospitalidade de refugiados.

A+ / A-

O coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) considera que Portugal "tem estado do lado certo da História" no que toca ao apoio aos refugiados.

André Costa Jorge sublinha, à Renascença, que há muitos países europeus, de tradição católica, "que se recusam a participar no acolhimento" de migrantes.

"Portugal tem ido ao encontro do apelo do Papa Francisco, na visita realizada a Lesbos, de proteção dos nossos irmãos em sofrimento, desprotegidos. Portugal tem manifestado um sentido de responsabilidade e de respeito pelos valores europeus", afirma.

No entanto, o coordenador da PAR realça que "não basta apenas ter a atitude certa, mas também é importante que os decisores políticos ajudem quem está no terreno para encontrar soluções duradouras".

"Portugal acolheu afegãos, sem um plano de financiamento. Isso é importante, na medida que mostra o peso da solidariedade portuguesa. Agora, é preciso trabalhar para apoiar quem participou no acolhimento", exemplifica.

André Costa Jorge diz ainda que "é preciso concretizar, depois de salvar" e que isso também é um desafio para a União Europeia.

E refere que a visita do Papa a Lesbos "deixa claro que as paróquias portuguesas também têm de fazer esta uma missão sua".

"As comunidades católicas devem participar ativamente na hospitalidade", apela.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Bruno
    14 dez, 2021 Aqui 06:43
    É só ver o que aconteceu ao Império Romano.

Destaques V+