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Salário Mínimo Nacional. CNIS pede ajuda ao Governo para proteger as tesourarias das instituições

08 dez, 2021 - 17:41 • Henrique Cunha

Padre Lino Maia lembra que “40% das instituições chegam ao final do ano com resultados negativos” e que “a massa salarial representa entre 60% e 70% dos custos das instituições”.

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A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS) alerta para o impacto do aumento do Salário Mínimo Nacional na tesouraria das Instituições Particulares de Solidariedade Social e espera que “ainda este Governo” tenha “isso em atenção”.

Em entrevista à Renascença, o padre Lino Maia lembra que, por causa da crise política e com as eleições no final de janeiro não haverá "uma adenda assinada para atualizar as comparticipações do Estado", antes de meados do próximo ano.

Nesse sentido, o presidente da CNIS revela que está a dialogar com o atual executivo de forma a evitar problemas de tesouraria.

“Ainda este Governo – ou um próximo que entre – possa ter uma atenção para com este setor, até porque já em janeiro nós temos que atualizar os vencimentos dos trabalhadores”, e o “Salário Mínimo cuja atualização nós apoiamos, tem um impacto muito grande nas instituições”, refere o Padre Lino Maia.

Nestas declarações, o presidente da CNIS reforça a ideia de que “ainda este governo, ou então o próximo logo que tome posse, possa destinar um reforço às instituições porque em janeiro já têm um aumento muito significativo de custos na massa salarial”.

O responsável recorda que “40% das instituições chegam ao final do ano com resultados negativos” e que “a massa salarial representa entre 60% e 70% dos custos das instituições”.

O Padre Lino Maia antevê “grandes problemas” financeiros por causa da “atualização do Salário Mínimo, que surge depois de um dezembro em que tivemos despesas acrescidas com o pagamento do décimo terceiro mês”.

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