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Correio da Esperança quer levar um "pedaço de liberdade" aos reclusos neste Natal

07 dez, 2021 - 15:05 • Isabel Pacheco

Pastoral Penitenciária de Braga leva o “Correio da Esperança” até aos reclusos. O projeto vai na sétima edição e leva todos os anos cerca de 400 cartas aos reclusos dos estabelecimentos prisionais de Braga e Guimarães.

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A sétima edição do "Correio da Esperança" está em marcha. A proposta da Pastoral Penitenciária de Braga é para que a sociedade civil, sobretudo os mais jovens, escreva uma carta ou um postal aos reclusos neste Natal oferecendo-lhes, assim, um “pedaço de liberdade”, explica o padre João Torres.

“Aqui a oportunidade é visitar um preso por meio de uma carta”, adianta o repensável pela Pastoral Penitenciária da Arquidiocese de Braga, que compara o gesto a “um importante ato de solidariedade”.

“Escrever a um recluso assume, até, um valor terapêutico autêntico pois ajuda a quebrar o isolamento que existe dentro da própria prisão. Para um recluso receber uma carta representa um pedaço de liberdade”, acrescenta o padre João Torres, em declarações à Renascença.

O projeto leva todos os anos cerca de 400 cartas aos reclusos dos estabelecimentos prisionais de Braga e Guimarães. Uma iniciativa que o responsável pela Pastoral Penitenciária de Braga gostava de ver replicada nas restantes prisões do país.

“Tenho pedido que os próprios assistentes espirituais e religiosas possam fazer esta iniciativa nos estabelecimentos onde prestam serviço”, admite o pároco que defende mais proatividade dos cristãos e da própria Igreja em relação aos reclusos.

“Temos um discurso demasiadamente teórico quando falamos dos pobres, nomeadamente, dos reclusos. Mas depois não passa daí. O Evangelho fica muito nas longas celebrações e nas boas intenções, mas depois a prática da vida leva-nos a ouros resultados”, lamenta padre João Torres.

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