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Fundação AIS dedica campanha de Natal aos refugiados

11 nov, 2021 - 08:35 • Olímpia Mairos

A ajuda humanitária é destinada essencialmente à Síria, Nigéria, Líbano, Moçambique, República Democrática do Congo e Burkina Faso.

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A Fundação AIS quer sensibilizar a opinião pública para o drama crescente de milhões de refugiados e deslocados no mundo e mobilizar recursos para os projetos que a instituição está a promover em várias regiões do globo junto das populações mais atingidas pelo flagelo.

“Dada a dimensão dramática desta realidade, a Campanha de Natal da Fundação AIS em Portugal vai focar este ano a urgência da ajuda humanitária junto destas populações, nomeadamente na Síria, Nigéria, Líbano, Moçambique, República Democrática do Congo e Burkina Faso”, informa a instituição.

De acordo com a fundação pontifícia trata-se de “seis países onde se multiplicam histórias e dramas de pessoas, por vezes de famílias inteiras forçadas a fugir, a abandonar tudo por causa da violência que irrompeu nas regiões onde viviam”.

Dados recentes das Nações Unidas dão conta de mais de 82, 4 milhões de pessoas deslocadas à força devido a perseguições, conflitos, violência e violações dos direitos humanos.

“São homens, mulheres e crianças em fuga dentro ou fora das fronteiras dos seus países. Para a Fundação AIS, o apoio aos deslocados e refugiados é parte integrante da sua missão que começou precisamente há 75 anos junto dos que estavam perdidos entre as ruínas da II Guerra Mundial”.

Segundo a instituição pontifícia, é através das estruturas locais da Igreja, que tem “procurado mobilizar recursos no apoio a estes deslocados, atendendo às suas necessidades básicas, desde o fornecimento de abrigo e alimentos, mas também com cuidados na área da saúde, da educação, em especial de crianças e jovens, e também ao nível do acompanhamento espiritual, num esforço só possível graças à dedicação extraordinária de sacerdotes, religiosas, catequistas e de inúmeros voluntários”.

Para chamar a atenção da opinião pública para o drama da perseguição contra os cristãos e a necessidade de se garantir a liberdade religiosa, a AIS em sintonia com os outros secretariados da instituição em todo o mundo, vai promover a iluminação de vermelho de alguns monumentos mais significativos.

A iniciativa que ilumina centenas de catedrais, igrejas, capelas, monumentos e edifícios públicos de relevo “procura lembrar o sangue dos mártires” e este ano tem também “como objetivo chamar a atenção para o drama dos deslocados e refugiados”.

Em Portugal, diversas paróquias já se associaram a esta iniciativa: Ramada, em Odivelas, São Lázaro e Senhora-a-Branca, em Braga, o Santuário de São Bento de Porta Aberta, na Arquidiocese de Braga e o Monumento ao Cristo Rei, em Almada.

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