27 out, 2021 - 12:22 • Ana Lisboa
Apesar da Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus estar presente em Portugal desde 1894, só em 27 de outubro de 1946, isto é, há 75 anos é que foi criada a província.
A sua criação, "como todas as outras, foi precedida de um período de relativa autonomização em relação à Província Mãe, continuando sob a sua tutela ou diretamente dependente do Conselho Geral, com o nome de Delegação", explica um comunicado.
Também as primeiras casas de Portugal passaram pelo estatuto de delegação. "A sua primeira delegada foi a irmã Maria de las Mercedes Saigues que desempenhou esse cargo desde 21 de março de 1938 até 16 de outubro de 1939, data em que foi substituída pela irmã Maria de las Llagas de Jesús Vidal que se manteve no cargo até à constituição da província em 1946".
A criação da província era "um objetivo há muito tempo urgente, em face da extensão que, graças ao Senhor, vai tomando o Instituto, pelo crescente número de casas e de irmãs e a grande distância que as separa".
O número de irmãs com que a província portuguesa começou "manifesta a vitalidade que a congregação tinha, já nessa altura com 274 irmãs distribuídas pelas casas então existentes".
Atualmente, têm 12 estabelecimentos de saúde, dos quais oito encontram-se no Continente e quatro nas regiões autónomas (dois na Madeira e dois nos Açores). Estão ainda presentes em Moçambique e em Angola.
A sua missão é em apoiar doentes com problemas de saúde mental.
As suas áreas de intervenção são diversificadas, nomeadamente, psiquiatria, psicogeriatria, pedopsiquiatria, deficiência intelectual, cuidados continuados, cuidados paliativos.
Números revelados em 2020 indicam que a congregação tem 135 irmãs em Portugal, 2127 colaboradores e 150 voluntários.
Passados 75 anos da constituição canónica da Província de Nossa Senhora de Fátima, "continuamos a acreditar que os planos de Deus passam por unir forças e recursos em favor de um melhor serviço a quem sofre", refere a congregação.