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​Bispos pedem "dignificação" das cerimónias fúnebres

14 set, 2021 - 17:13 • Teresa Paula Costa

Numa situação de "algum alívio dos cuidados, é necessário ter uma presença espiritual e de celebração de maneira cristã daqueles que partem”, defende o porta-voz da Conferência Episcopal.

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Os bispos portugueses pedem a “dignificação” das cerimónias fúnebres. O apelo saiu do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), reunido em Fátima.

Reconhecendo que, devido à pandemia, “havia às vezes a noção de que não se pode fazer nada, quando muito, no cemitério, uma celebração muito breve”, o porta-voz da CEP, o padre Manuel Barbosa, explicou que “sobretudo numa situação em que há algum alívio dos cuidados, é necessário ter uma presença espiritual e de celebração de maneira cristã daqueles que partem”.

Quanto às restantes atividades pastorais, catequeses, encontros e celebrações, a indicação é para continuarem a ser realizadas com “os devidos cuidados”.

Em outubro, na próxima reunião do Conselho Permanente, os bispos poderão vir a dar outras orientações, tendo em conta a reunião que as autoridades vão ter com os especialistas no final do mês de setembro.

Bispos apelam a participação nas autárquicas

Considerando as eleições autárquicas de 26 de setembro, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal apelou a que haja “uma participação livre, consciente e responsável neste processo democrático” disse, na conferência de imprensa, o padre Manuel Barbosa.

Nesta reunião, os bispos decidiram ainda emitir dois votos de homenagem a duas figuras públicas recentemente desaparecidas: o antigo Presidente da República Jorge Sampaio e Acácio Catarino, que foi presidente da Cáritas Portuguesa e colaborou a diversos níveis com a Igreja portuguesa, pelo “muito que ele deu da sua vida e da sua competência sobretudo na área social”.

Sínodo mundial

Na conferência de imprensa desta terça-feira, o porta-voz da CEP também anunciou que a 17 de outubro se realizará, em cada diocese, uma celebração para marcar o início do processo sinodal “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

Um processo “de escuta, de oração, o que é que o Espírito Santo quer de nós hoje e o que podemos ser como Igreja em missão”, acrescentou o sacerdote.

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