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D. Manuel Felício pede a canonização de Frei Pedro da Guarda

27 jul, 2021 - 08:39 • Olímpia Mairos

O franciscano Frei Pedro da Guarda dedicou-se ao resgate de viajantes perdidos na neve das montanhas, fazendo-se sempre acompanhar do seu cão Serra da Estrela, atribuindo-se-lhe o salvamento de centenas de vidas. Assistia também aos doentes, tendo fundado para o efeito o primeiro hospital da Guarda.

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O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, vai presidir esta terça-feira, pelas 18h00, na sé da Guarda, à eucaristia de ação de graças pela vida e obra de Frei Pedro da Guarda. Momento em que será revalidado o pedido de canonização do religioso nascido na Guarda no século XV.

“O exemplo de humildade e grande dedicação ao bem das pessoas da nossa terra, em tempos difíceis, como aqueles que entre nós viveu Frei Pedro, pode inspirar, assim o desejamos, os projetos de ação em favor do bem comum da nossa cidade e do nosso concelho que estão a ser apresentados para serem oportunamente referendados”, refere D. Manuel Felício, citado pelo Jornal A Guarda.

Do programa comemorativo, que tem início às 18h00 com a missa, constam ainda a deposição de coroa de flores junto à imagem do religioso, no largo com o seu nome, pelo presidente da câmara da Guarda e por um praça graduado do Centro de Recrutamento do Exército (Guarda), a leitura do 'Auto de Notícia'; a deposição do 'Auto de Notícia'; e ainda a bênção da primeira pedra das obras de requalificação do 'Largo Frei Pedro da Guarda', pelo bispo da Diocese da Guarda. Seguem-se as intervenções do professor e investigador da UCP, Vítor Gomes Teixeira e do presidente da Câmara, Carlos Chaves Monteiro.

Frei Pedro da Guarda nasceu em 1435, na Guarda, e morreu em 27 de julho de 1505, em Câmara de Lobos, na Madeira, com fama de santidade.

Franciscano aos 25 anos, dedicou-se ao resgate de viajantes perdidos na neve das montanhas, fazendo-se sempre acompanhar do seu cão Serra da Estrela, atribuindo-se-lhe o salvamento de centenas de vidas. Assistia também aos doentes, tendo fundado para o efeito o primeiro hospital da Guarda.

A sua fama de santidade e notoriedade, em contraste com a sua profunda humildade, levaram-no com 50 anos, a acolher-se no Convento de S. Bernardino, na ilha da Madeira, então quase despovoada, onde faleceu aos 70 anos, intitulado de Servo de Deus.

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