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"Liberdade religiosa não pode ser espezinhada por nenhum governo", defende cardeal Mauro Piacenza

19 abr, 2021 - 17:10 • Ana Lisboa

O presidente internacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre fez este e outros comentários no âmbito da publicação de terça-feira do "Relatório sobre a Liberdade Religiosa 2021".

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O cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), defendeu a importância da liberdade religiosa "como um aspeto inerente da dignidade humana, insistindo que "não pode ser espezinhada por nenhum motivo, nenhum governo, nenhuma política, nem nenhum plano específico".

No seu entender, a liberdade religiosa contém em si "o núcleo de todas as liberdades, uma vez que diz respeito à consciência humana e está, assim, ligada à dignidade de cada ser humano individual".
O Relatório da Fundação AIS sobre a Liberdade Religiosa no Mundo é "fundamental para a missão da instituição", reconhece o cardeal Piacenza, uma vez que "reforçou e complementou a missão da AIS de aliviar as necessidades pastorais da Igreja nos locais onde tal era necessário".
O presidente internacional da AIS descreveu ainda o relatório como um estudo "muito extenso", que exigiu "trabalho intelectual e de investigação", e que é também "o único no contexto eclesial". É necessário "apoiar este trabalho", defende, uma vez que é "muito importante".
Recorde-se que a Fundação AIS publica este relatório de dois em dois anos, no qual analisa o nível de respeito deste direito em todos os 196 países do mundo em relação a todas as religiões e não apenas ao cristianismo.
O lançamento formal do mais recente relatório terá lugar na terça-feira, dia 20 de Abril, em 23 países.
Em Portugal, a apresentação é da responsabilidade de Guilherme d'Oliveira Martins, administrador executivo da Fundação Calouste Gulbenkian. A cerimónia terá início às 11h00 e será transmitida em direto, através da plataforma Zoom e das redes sociais.
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