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Liga Operária Católica apela a compromisso pela dignidade de todos os migrantes

16 dez, 2020 - 11:25 • Henrique Cunha

“O Dia Internacional dos Migrantes recorda-nos que não se trata de onde vêm as pessoas, mas da dignidade humana que Deus lhes deu”, defende a instituição.

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Na mensagem publicada sobre o Dia Internacional do Migrante, que se celebra na sexta-feira, dia 18 de dezembro, a Liga Operária Católica lembra que “os migrantes ocupam um lugar muito especial e merecem a nossa maior atenção”.

“Uma das missões vitais como católicos é sermos solidários com os mais débeis e com os que sofrem na nossa sociedade”, lembra o movimento.

Na mensagem, a Liga sublinha que a “crise mundial provocada pela pandemia de Covid-19 fez com que milhões de migrantes perdessem os seus postos de trabalho e fugissem para os seus países sem dinheiro” e que “isto afetou-os tanto física como mentalmente”.

O Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos refere que a pandemia, “devido à sua virulência, gravidade e extensão geográfica, repercutiu-se em muitas outras emergências humanitárias que afetam milhões de migrantes e suas famílias, que foram relegadas para o fim dos programas políticos nacionais onde os esforços internacionais urgentes são essenciais para salvar vidas”.

Neste contexto, os trabalhadores cristãos sustentam que “o apoio aos migrantes é particularmente vital nestes momentos em que o mundo se encontra no meio de deslocações forçadas ao nível mundial, provocados pela pandemia da Covid-19”.

Depois, a mensagem adianta que “devemos continuar a apostar no amor pelo próximo para combater a crescente cultura de usar e deitar fora que despreza a dignidade humana dos migrantes”.

“O Dia Internacional dos Migrantes recorda-nos que não se trata donde vêm as pessoas, mas da dignidade humana que Deus lhes deu”, e exorta-nos a “acolher os nossos irmãos e irmãs, promover o seu bem-estar, protegê-los da crueldade e da indiferença desumana e ajudá-los a integrar-se na nossa comunidade”, sublinha o texto.

A mensagem termina com o reforço da ideia de que “a migração forçada não está no horizonte nem na vontade de Deus” e que “temos que nos focar nos problemas dos migrantes partindo do ponto de vista da humanidade, de cuidar e caminhar com os nossos irmãos e irmãs que participam na defesa efetiva para salvaguardar a dignidade humana perante esta crueldade moderna”.

“Apoiemos os nossos irmãos e irmãs migrantes para os ajudar a saber que em Cristo eu sirvo os mais pequenos dos meus irmãos e irmãs”, remata o texto.

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