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Arcebispo de Évora pede “responsabilidade” e suspende “atividade pastoral”

12 nov, 2020 - 10:17 • Rosário Silva

D. Francisco Senra Coelho lembra que “a gravidade da situação” exige “de todos nós um sentido de responsabilidade”, daí que a ocasião deva ser aproveitada, por todos, “para colaborar ativamente na defesa da vida, da saúde e pela segurança de todos”.

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“Toda a atividade pastoral”, em sete concelhos da área geográfica da arquidiocese de Évora, vai ser suspensa nas tardes dos dias 14 e 15 e também a 21 e 22 de novembro.

A deliberação do arcebispo de Évora está contida numa nota pastoral publicada nesta quarta-feira e aplica-se aos concelhos do Alentejo e Ribatejo que integram a lista dos 121 que, em Portugal, vão ter de cumprir um conjunto de normas relativas ao estado de emergência declarado pelo Presidente da República.

Entre as várias medidas, recorde-se, está a não permissão da circulação na via publica, entre as 13h00 e as 05h00, nos próximos dois fins-de-semana.

“Deve ser suspensa nos concelhos abrangidos toda a atividade pastoral nas tardes de sábado e domingo”, lê-se na nota enviada à Renascença.

Alcácer do Sal, Benavente, Borba, Estremoz, Redondo, Viana do Alentejo e Vila Viçosa são os concelhos em causa, mas para os quais, escreve D. Francisco Senra Coelho, é necessário “proporcionar aos cristãos a possibilidade de participação na eucaristia dominical.

Assim, e tendo em linha de conta a comunicação do Secretariado Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), de 8 de novembro, o arcebispo determina que “cada pároco deverá, se possível e pastoralmente aconselhado, celebrar, a título excecional e enquanto a situação se mantiver, as eucaristias vespertinas dominicais nas manhãs de sábado.”

Na mesma nota, o pastor da Igreja alentejana lembra que “a gravidade da situação” exige “de todos nós um sentido de responsabilidade”, daí que a ocasião deva ser aproveitada, por todos, “para colaborar ativamente para que seja defendida a vida, a saúde e segurança de todos.”

A terminar, D. Francisco lembra que “como discípulos missionários da esperança, somos desafiados a colocar a nossa fé em Cristo Jesus, confiando-nos à proteção maternal de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal e da nossa arquidiocese”.

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