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​Fundação AIS lança campanha para ajudar religiosos que cuidam de populações afetadas pela Covid-19

14 mai, 2020 - 17:15 • Ana Lisboa

Pedidos de apoio feitos a esta organização chegam dos mais variados países, como a Índia, Síria, Venezuela, Nigéria, Ucrânia e muitos outros países que habitualmente recebem ajuda da AIS. São pedidos "absolutamente urgentes".

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A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre lançou esta semana um desafio aos benfeitores portugueses desta instituição, no sentido de "ajudarem em projetos concretos o esforço que a Igreja está a realizar em vários países do mundo, no apoio às populações mais afetadas pela pandemia".

A responsável pelo secretariado português da AIS, reconhece que "os portugueses têm sempre revelado um espírito solidário único para com a Igreja que está presente nos locais mais inóspitos, nas regiões mais pobres e nos países onde as comunidades cristãs têm de lidar também com a perseguição e violência por não haver liberdade religiosa".

Agora, diz Catarina Martins Bettencourt , "com as consequências dramáticas da Covid-19, somos todos chamados a auxiliar a Igreja que está na chamada linha da frente, onde as populações estão mais fragilizadas".

Esta responsável admite que nesta altura, "em que as assimetrias de desenvolvimento se têm tornado ainda mais agudas, a Fundação AIS tem procurado sustentar o esforço de padres e irmãs, de congregações e dioceses que se transformaram, por estes dias, tantas vezes no único porto de abrigo dos mais pobres e desprotegidos".

Os pedidos de ajuda têm chegado dos mais diferentes países: "Índia, Ucrânia, Burkina Faso, Venezuela, Camarões, Síria, República Democrática do Congo, Haiti ou Nigérias são exemplos de países que já recebem ajuda direta da Fundação AIS".

Para Catarina Martins Bettencourt "não há tempo a perder. As irmãs e os sacerdotes fazem-nos chegar mensagens absolutamente urgentes. Eles precisam de apoio agora, pois há pessoas, infelizmente muitas pessoas, que estão numa situação extremamente grave por causa da Covid-19 em muitos países".

A diretora da AIS em Portugal reforça este apelo à generosidade dos portugueses: "não podemos falhar nesta ajuda que nos é pedida. Se a Igreja não conseguir cumprir com a sua missão solidária, não haverá mais ninguém a acolher os que mais precisam".

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