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Covid-19

​Jornada Mundial da Juventude oferece computadores a alunos carenciados

17 abr, 2020 - 20:13 • Redação

Um total de 35 computadores portáteis foram entregues à Cáritas Diocesana de Lisboa, que vai fazer a distribuição pelos jovens que precisam para ter aulas à distância.

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O comité organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa anuncia entrega de 35 computadores portáteis à Cáritas Diocesana de Lisboa.

O objetivo é que o equipamento seja distribuído a jovens necessitados, numa altura em que o ensino é feito à distância devido à pandemia de Covid-19.

Em comunicado, a organização da JMJ Lisboa 2022 explica que os computadores tinham sido anteriormente oferecidos para apoiar o trabalho de preparação do evento.

No entanto, a organização considera, agora, que, dada a atual situação de emergência, “é mais útil e pertinente” pô-los à disposição dos que mais necessitam.

Numa altura em que os estabelecimentos de ensino estão encerrados devido à pandemia de Covid-19, a importância de ter um computador ganha ainda mais importância para o ensino à distância.

Várias autarquias do norte a sul do país, e associações da sociedade civil, mobilizaram-se e estão a garantir dispositivos e ligação à internet aos alunos do ensino básico e secundário.

É o caso de Paredes que entregou esta sexta-feira o material informático a 1.300 alunos do concelho. Ao todo foram gastos 366 mil euros.

Quando a crise passar, o presidente da Câmara de Pares, Alexandre Almeida, conta com o apoio do Governo para suprir este investimento.

São ao todo 725 computadores portáteis, 602 tablets e 1.016 ligações à internet de banda larga, pagos pelo município de Paredes para que os alunos possam completar este terceiro período de aulas à distancia, sem problemas.

O primeiro-ministro, António Costa, garante que "no início do próximo ano letivo teremos assegurada a universalidade do acesso digital, quer de rede, quer de equipamento, quer de conteúdos, para que todos, estejam em que ano estejam, vivam onde vivam, possam ter acesso aos conteúdos digitais".

O primeiro-ministro reconhece que "há um conjunto de alunos que não tem acesso as plataformas digitais e por isso era preciso complementar isso com uma oferta que chegasse a todos, por isso criamos este programa do #EstudoEmCasa". Foi no evento de lançamento do #EstudoEmCasa, a nova telescola, nos estúdios da RTP, que fez o anúncio.

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