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“Do Convento Rezo por Ti”

As monjas de Campo Maior lançam convite aos profissionais de saúde

04 abr, 2020 - 00:50 • Rosário Silva

O convite é simples, claro e dirigido a todos os que, crentes e não crentes, por estes dias, com “muito sacrifício e grande trabalho, procuram a saúde e o consolo dos doentes que sofrem afetados pela pandemia causada pelo covid-19”.

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Resguardadas num convento, por opção, mas não desatentas ao que se passa no país e no mundo. As irmãs Concepcionistas da Ordem da Imaculada Conceição de Campo Maior decidiram lançar uma cadeia de oração, por todos os que estão na linha da frente no combate à covid-19.

“Estamos na hora da verdade, a hora em que se prova a vossa missão de entrega ao outro sem limites. São tempos duros, tempos de incertezas, em que sentimos necessidade uns dos outros”, pode ver-se e ouvir-se, no vídeo que já está a circular nas redes sociais.

“Do Convento Rezo por Ti” nasce do desejo destas monjas e de outras comunidades, em unirem-se em oração a todos os profissionais de saúde.

“Nós desde os nossos claustros, levantamos as mãos numa prece, noite e dia, e queremos que tenham a certeza que nas nossas orações e nos nossos sacrifícios, vos acompanhamos, e que no nosso coração estamos ao vosso lado”, anunciam, a irmãs contemplativas.

O convite é simples, claro e dirigido a todos, crentes e não crentes, os que por estes dias, com “muito sacrifício e grande trabalho, procuram a saúde e o consolo dos doentes que sofrem afetados pela pandemia causada pelo covid-19”.

Através da página do Facebook, “Do Convento Rezo por Ti”, os profissionais de saúde podem inscrever-se, “e uma irmã concreta rezará pelas vossas preocupações, por tudo o que trazem no coração neste tempo de prova”, recebendo, depois, “um e-mail onde estará indicado a irmã que rezará por si.”

Neste convite amoroso, as monjas do convento de Campo Maior, mostram-se gratas pelo “testemunho de entrega e generosidade incondicional”.

“Estão a ser um exemplo e um testemunho para eu imitar. Será que na minha vida religiosa, a minha entrega já chegou ao limite como a vossa?”, questiona uma das irmãs desta comunidade que vive em clausura, no Alentejo, e que tem rejuvenescido nos últimos anos, com a entrada de várias jovens.

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