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D. Tolentino de Mendonça feito cardeal pelo Papa Francisco

05 out, 2019 - 14:45

Aos 53 anos, o arcebispo madeirense que no ano passado foi nomeado arquivista e bibliotecário da Santa Sé torna-se um dos mais jovens membros do colégio cardinalício. Biblista, investigador, poeta e ensaísta, o novo cardeal foi nomeado a 1 de setembro é o quinto prelado português a integrar o Colégio Cardinalício, o terceiro no atual pontificado.

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A cerimónia começou às 15h no Vaticano, em Itália, e D. Tolentino de Mendonça já recebeu o anel e o barrete cardinalício.

O Presidente da República cancelou a deslocação a Roma devido ao funeral de Diogo Freitas do Amaral, celebrado no Mosteiro dos Jerónimos pelo bispo auxiliar de Lisboa.

Em nota oficial, Marcelo sublinha que "gostaria de estar presente no consistório", mas, impedido de o fazer, envia ao novo cardeal "um cumprimento caloroso e amigo e os desejos de que continue a ser uma referência para tantos, católicos ou não, que lhe reconhecem o valor cultural e humano de quem é, como o próprio se definiu, 'um facilitador de encontros'”.

O colégio cardinalício é um órgão consultivo do Papa, cujos membros provêm de várias partes do mundo.

O Papa Francisco fez da temática da compaixão o objeto central da homilia que proferiu este sábado, no consistório, em que fez, entre outros, cardeal o bispo português D. Tolentino Mendonça.

Definindo "compaixão" como "palavra-chave do Evangelho", Francisco sublinhou que ela "está escrita no coração de Cristo, está sempre escrita no coração de Deus", não devendo ser "uma atitude ocasional e esporádica, mas sim constante".

D. Tolentino fica com a igreja São Jerónimo da Caridade.

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