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Jamboree

Acampamento mundial reúne 45 mil escuteiros, 800 são portugueses

18 jul, 2019 - 13:55 • Ana Catarina André , Miguel Coelho

O evento decorre nos EUA entre 22 de julho e 2 de agosto. Ivo Faria, chefe do Corpo Nacional de Escutas, revelou à Renascença que o movimento está a preparar um projeto de comemorações para a Jornada Mundial da Juventude de 2022, em Lisboa.

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O Jamboree, acampamento mundial de escuteiros que vai decorrer nos Estados Unidos entre os dias 22 de julho e 2 de agosto, reúne 45 mil participantes de 150 países, 784 dos quais são portugueses.

A 24.ª edição do evento terá lugar no Summit Bechtel Reserve, um dos maiores centros escutistas, localizado no estado da Virgínia Ocidental. Esta atividade, cujo tema é a sustentabilidade, “vai ajudar os jovens a terem consciência dos problemas e desafios, trabalhando em pequenos grupos”, explicou esta quinta-feira à Renascença Ivo Faria, chefe do Corpo Nacional de Escutas (CNE).

Ao longo de 12 dias, os escuteiros terão oportunidade de participar em oficinas ligadas à temática do encontro e de andar de skate, fazer BTT, arborismo, slide e mergulho.

O evento decorre de quatro em quatro anos e, segundo Ivo Faria, é “uma oportunidade única que os jovens [entre os 14 e os 18 anos] têm para conhecer rapazes e raparigas de outras culturas, de outros países, de todas as religiões” que, em comum, têm “um lenço que significa uma promessa”.

Além das propostas de exercício físico e de outras tarefas, o Jamboree conta ainda com o espaço Fé e Crenças, que pretende promover a tolerância entre os participantes. Uma realidade notória no grupo de portugueses presentes que fazem parte da Federação Escutista de Portugal, que engloba o Corpo Nacional de Escutas (grupo católico) e a Associação de Escoteiros de Portugal (grupo com jovens de várias religiões).

Perspetivando a Jornada Mundial da Juventude, que decorrerá em Lisboa, em 2022, Ivo Faria revelou que o CNE está a “desenvolver um projeto” para apresentar ao Patriarcado de Lisboa.

“Comemoramos 100 anos em 2023 e gostávamos muito de começar a celebrar [a efeméride] nas Jornadas Mundiais, organizando um evento que acolha todos os escuteiros que venham participar”, disse Ivo Faria, acrescentando que o número de associados do CNE se tem mantido entre os 73 e os 75 mil membros, nos últimos anos.

O responsável sublinhou ainda a disponibilidade do movimento para integrar a preparação do encontro que trará milhares de jovens a Lisboa, daqui a três anos.

“Temos mais de mil agrupamentos que são as nossas estruturas locais e a base do escutismo em Portugal. Queremos que, nas 20 dioceses onde estamos presentes, os nossos escuteiros sejam um motor de acolhimento e partilha”, referiu. “Também queremos obviamente estar disponíveis para colaborar na organização central. Temos muitos dirigentes, muitos voluntários com extrema motivação para ajudar naquilo em que o Patriarcado considere que possam ser úteis, desde a área pastoral, à comunicação, a toda a logística.”

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