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Novo bispo, “novo alento”. Diocese de Vila Real em festa com a entrada do novo bispo

30 jun, 2019 - 22:03 • Olímpia Mairos

Na tomada de posse do novo bispo estiveram, para além de autoridades civis e militares, vários representantes da Igreja.

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A diocese de Vila Real vestiu-se de festa para acolher o novo bispo, D. António Augusto Azevedo. E são muitas as expetativas dos diocesanos que participaram na celebração da entrada solene.

Paula Campos é escuteira, veio de Chaves, espera que o novo bispo tenha uma preocupação especial com os jovens e os movimentos eclesiais.

“O D. Amândio fez um bom trabalho. É claro que os desafios são outros, as nossas preocupações também são outras. Os escuteiros também precisam de um olhar especial, a catequese… Todos nós estamos em tempos muito difíceis. Espero que a juventude deste novo bispo também nos traga mais alento, para não desistirmos em tempos tão difíceis”, refere à Renascença.

Paula deseja “um mandato de proximidade”, que o novo bispo “olhe para os jovens”, lembrando que “estamos numa região onde nos faltam jovens contentes e com fé”. “Que tenha um carinho especial pelos jovens e que sejamos pedras vivas desta Igreja”.

Também Pedro Fernandes, da pastoral juvenil da diocese, espera que o novo prelado “dê continuidade ao que vem a ser bem feito e que melhore o que há para melhorar”. “Da minha parte, como representante da pastoral juvenil, espero que saiba estar junto dos jovens, ajudar-nos e colabore connosco, no trabalho de pastoral da diocese”, realça.

Depois de ter cumprimentado D. António Augusto, Paulo Costa, que veio da Régua, não escondeu a alegria de ter um bispo novo. “Aguardo uma abertura de mentalidade e que este bispo, à semelhança do Papa Francisco, possa alargar os horizontes do povo trasmontano e aposte na renovação da Igreja”.

Já o presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, espera que o bispo de Vila Real “traga ar fresco à diocese, que traga mais vontade de trabalho, mais dinâmica de trabalho também”.

O autarca enaltece o trabalho desenvolvido por D. Amândio, mas acredita que o novo bispo, por ser mais jovem, “traz outra dinâmica, outro espírito de trabalho”, e deseja-lhe “os maiores sucessos, porque a diocese precisa de dinâmicas jovens para que não caia no amorfo”.

Já o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, manifesta o desejo de “aprofundar a cooperação institucional”. “No interior todos somos poucos para fazer e para juntar vontades a favor das nossas populações. E é inevitável que aprofundemos essa relação, porque, como disse, somos tão poucos que, se não trabalharmos em conjunto, até nos fragilizaremos nas nossas posições”, frisa o autarca de Vila Real.

“O pastor que Deus quer e o povo merece”

D. António Augusto Azevedo, na homília da entrada solene na Diocese de Vila Real, afirmou-se “pronto para assumir o belo desafio que representa esta nova missão” que, referiu, será a da “promoção da cultura do encontro e da pedagogia da proximidade”.

Aludindo aos tempos que vivemos, D. António Augusto afirmou que são, “para um bispo e para todo o cristão, muito exigentes e, ao mesmo tempo, muito desafiantes” e que, “apesar das rugas e feridas da nossa mãe, a Igreja”, os cristãos devem deixar-se “contagiar pelo sonho do Papa Francisco” em dar à Igreja o rosto “de uma igreja acolhedora, próxima, fraterna, misericordiosa.”

“Este é também o meu sonho para a Igreja de Vila Real”, afirmou D. António Augusto, manifestando o desejo de ser “o pastor que Deus quer e o povo merece”.

A eucaristia da tomada de posse de D. António Augusto Azevedo como bispo de Vila Real, foi concelebrada por 20 bispos e por mais de uma centena de sacerdotes, a maioria da diocese de Vila Real, mas também do Porto e de outras limítrofes.

D. António Augusto Azevedo é o sexto bispo de Vila Real, sucede a D. Amândio Tomás, bispo de Vila Real desde maio de 2011, onde foi também, durante três anos, coadjutor.

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