Papa recebeu Presidente sul-coreano com Coreia do Norte no horizonte

18 out, 2018 - 16:52 • Ecclesia

Francisco manifestou “grande apreço” pelos esforços pelo “diálogo e a reconciliação” na Península Coreana e recebeu a mensagem sobre o convite para visitar Pyongyang.

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O Papa recebeu esta quinta-feira, em audiência, o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que lhe deixou uma saudação do líder norte-coreano, Kim Jong-un, com um convite para visitar Pyongyang.

Uma delegação norte-coreana vai entregar em breve uma carta oficial com este objetivo, adiantou o porta-voz da Presidência da Coreia do Sul, em declarações aos jornalistas.

“Francisco disse que, com certeza, daria uma resposta se chegar um convite [oficial] e se puder ir”, relatou o secretário da Presidência sul-coreana, Yoon Young-chan.

A audiência privada durou cerca de 35 minutos, com o Papa a despedir-se com votos de “bom trabalho pela paz”, após a tradicional troca de presentes.

Os dois líderes coreanos, Moon Jae-in e Kim Jong-un, encontraram-se em setembro, numa reunião em que participou o arcebispo de Gwangju, D. Hyginus Kim Hee-Joong, presidente da conferência episcopal coreana.

Segundo a Santa Sé, o Papa e os responsáveis da diplomacia do Vaticano manifestaram ao Presidente da Coreia do Sul “grande apreço” pelos esforços em favor do “diálogo e da reconciliação” na Península Coreana.

As duas partes esperam um novo tempo de “paz e desenvolvimento”, superando as tensões na região.

Esta quinta-feira, na Basílica de São Pedro, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, presidiu a uma missa pela paz na Península Coreana, com a participação do Presidente Moon.

Por seu lado, num artigo publicado esta semana pelo jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, Moon Jae-in deixou votos de que “as relações entre a Santa Sé e a Coreia do Norte se possam revitalizar”.

O Papa visitou Seul em agosto de 2014, tendo apelado à reunificação na península coreana, dividida desde 1953.

Viagem a Taiwan fora de questão

O porta-voz do Vaticano referiu esta quinta-feira que uma eventual viagem do Papa a Taiwan “não está em estudo”.

A declaração de Greg Burke surge depois de o vice-presidente de Taiwan, Chen Chien-jen, ter cumprimentado o Papa, este domingo, após a cerimónia de canonizações no Vaticano.

“Nesse contexto, estritamente religioso, o vice-presidente Chen renovou ao Papa o convite para visitar Taiwan”, precisou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé.

Quanto à viagem à Coreia do Norte, Francisco poderá aceitar o convite quando ele chegar de forma oficial, segundo avança a agência de notícias da Coreia, Yonhap.

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Sasuke Costa
18 out, 2018 18:57
Sobre este assunto, se na verdade quer bem ao Papa pegue na semente deixe semear e peça depois para ir ver e abençoar essa mesma seara antes disso que irá la fazer? Não é próprio ir a casa de alguém, comer à sua mesa e desrespeitar regras de cordialidade por esse mesmo motivo Papas se destacam do poder político, do fazendeiro, argumentando que só vão pela seara. Sobre outros assuntos o que é o Diabo? Qual Diabo? Não vejo nada disso - diz quem segue no carreiro sem Deus nem Diabo. Quando queres mais alguma coisa, algo tenta tirar esse querer, aquele!- diz então quem quer sair do carreiro. Para os milhões que seguem carreiros falar do Diabo é incompreensível, logo não falemos dele para não dizer coisas que o mundo não entende, sim! Tem muita razão na afirmação, como se pode explicar que tais entidade existe a quem não reconhece mais nada que o seu poder pessoal que se confronta com um mundo bem real, quer físico quer social. O Diabo é completamente incompreensível para o pagão, inexplicável, fantasioso, impossível de conceber mesmo mergulhando na filosofia e isto é a realidade. O carreiro tem uma mola, quem sai dele estica a mola e quando a estende tem que se despir de si, deixar a mola levar a roupa, se não se despir e desprezar o seu ego vai projetado para o outro lado. Para grande parte da humanidade é melhor seguirem o carreiro pois de outra forma ficamos com um mundo bastante pior do que vivemos atualmente. Ou deixa a mola levar tudo o que considera seu, se despe da sua superioridade, do seu orgulho, da sua autonomia ou fica uma besta, um alienado sem a mínima tranquilidade para seguir esse dito carreiro que num caminho de retidão nem é mau assim.