30 jul, 2018 - 18:00 • Ana Lisboa
O Serviço Nacional de Acólitos vai participar com 325 portugueses nesta peregrinação internacional em Itália. Trata-se de um número recorde, que é motivo de alegria para a delegação nacional.
Esta segunda-feira decorre o acolhimento dos cerca de 60 mil participantes de todo o mundo que chegam a Roma e onde vão estar até 3 de agosto.
Vão ser dias muito preenchidos com “festa, convívio e oração” numa peregrinação que tem como tema “Procura a paz e segue os Seus Passos”.
Amanhã, 31 de julho, primeiro dia da peregrinação, os acólitos portugueses, que vão acompanhados pelo Presidente da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade, D. José Cordeiro, vão participar de manhã numa Missa na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma.
À tarde, “teremos o grande encontro festivo com todos os acólitos na Praça de São Pedro”, onde o Papa vai estar presente e “falará aos acólitos, rezará com eles e a quem os acólitos irão pôr algumas questões para que o Santo Padre os ilumine no caminho e indique o melhor percurso, não só no serviço do Altar, mas também nas suas vidas”, refere à Renascença o padre Luís Leal, diretor do Serviço Nacional de Acólitos.
Uma audiência que promete ser “marcante” para todos os participantes, já que Francisco vai estar “especificamente connosco e para nós” e falará “diretamente para eles na sua linguagem”.
Um segundo encontro com o Santo Padre está marcado para quarta-feira, 1 de agosto, na habitual audiência pública semanal.
Os peregrinos vão ter ainda a oportunidade de participarem em orações, visitarem diversas basílicas e assistirem a peças de teatro.
Este é um encontro que representa o “reconhecimento e a valorização do papel dos acólitos nas comunidades e da importância deste tipo de pastoral”, admite o padre Luís Leal que considera que “é essa valorização da pastoral dos acólitos vai ganhando a sua importância, de modo especial, também no nosso país”.
O “ser acólito não é apenas pelas questões práticas. Claro que tem a sua dimensão muito prática de ajudar, valorizar tudo o que é necessário para a Missa”.
Mas para isso, “é necessário também que o acólito viva aqueles momentos com espiritualidade, que também seja celebrante na Eucaristia”.