11 jun, 2018 - 11:11
O Papa aceitou a resignação de três bispos chilenos envolvidos no caso de abuso sexual de menores no país.
Os três visados são: o bispo de Osorno, Juan Barros; o bispo de Puerto Montt, Cristián Caro Cordero; e o bispo de Valparaíso, Gonzalo Garcia de Cortázar.
O bispo Juan Barros esteve particularmente envolto em polémica, quando o Papa visitou o Chile em janeiro passado, por, alegadamente, ter silenciado sucessivos abusos que terão ocorrido durante vários anos num seminário e noutros locais relacionados com a Igreja.
Durante a visita papal, houve várias manifestações de fiéis leigos da diocese de Monsenhor Barros, entre os quais algumas das vítimas desses abusos, que tentaram, sem sucesso, expor o caso junto de Francisco.
Em abril, o Papa admitiu ter cometido “erros graves” na avaliação do escândalo e convidou as vítimas que tinha desacreditado a ir a Roma para que lhes pudesse pedir perdão.
Depois, em maio, Francisco chamou ao Vaticano todos os 34 bispos chilenos para discutir o assunto, No fim do encontro, os bispos colocaram os seus lugares à disposição. Destes pedidos de resignação, sabe-se esta segunda-feira que, pelo menos, três foram aceites.