09 jan, 2018 - 23:24 • Teresa Paula Costa
Os reitores dos santuários precisam de mais formação.
A conclusão saiu do encontro de reitores de santuários em Portugal, que terminou esta terça-feira em Fátima.
Segundo o Padre Sezinando Alberto, responsável pela Associação de Reitores de Santuários de Portugal, só com mais formação é que será possível garantir a dignificação dos lugares de oração. Essa formação deve ser procurada por cada reitor.
“Se o reitor não tem sensibilidade para a música, eu não posso exigir depois grande preparação para quem canta”, diz. Por outro lado, “se eu não tenho ouvido, se não tenho grandes conhecimentos de liturgia isso depois reflecte-se.”
Daí que se tenha feito a chamada de atenção para que “tenhamos esse cuidado, porque o santuário em cujas celebrações as pessoas participam vai para além das fronteiras da paróquia.”
Lamentando que “hoje em dia tanto se tocam ferrinhos na missa como acordeão ou nalguns locais bateria,” o responsável pela Associação de Reitores de Santuários Portugueses salienta que “isso não dignifica a celebração,” até porque se trata de “um encontro com Jesus que requer a redescoberta do silêncio.”
Deste encontro saiu também a ideia de, para o próximo ano, realizar um congresso para promover os estudos sobre os santuários existentes em Portugal. Uma iniciativa para desenvolver em colaboração com o Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja.