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Hora da Verdade

“Espero que a Igreja tenha a coragem de aceitar os desafios e o rumo que o Papa pede”

11 mai, 2017 - 00:01 • Raquel Abecasis (Renascença) e Natália Faria (Público)

O superior provincial da Companhia de Jesus em Portugal considera que Francisco "desinstala a Igreja", impedindo-a de se render a uma linguagem que funciona sempre, mas muito internamente.

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A atitude do Papa Francisco “gerará e edificará uma outra Igreja”
A atitude do Papa Francisco “gerará e edificará uma outra Igreja”

O superior provincial da Companhia de Jesus em Portugal, o padre José Frazão Correia, considera que o pontificado do Papa Francisco está a “desinstalar” a Igreja Católica e a obrigá-la a encarar de frente os desafios colocados pelos novos quotidianos dos crentes. Sim, a Igreja, que precisa de se reinventar na sua base paroquial, sob o risco de ficar a falar sozinha, há-de ter mulheres diaconisas e padres casados, mas não durante o actual pontificado, porque estas “mudanças estruturais” exigem tempos longos. E não, Frazão não considera que a vinda do Papa a Fátima traduza uma identificação acrítica com o fenómeno religioso das Aparições.

À partida diríamos que este Papa, ao contrário de João Paulo II, não se identifica muito com o tipo de espiritualidade vivida no Santuário de Fátima. Não concorda?

O Papa Francisco tem um grande afecto pela religiosidade popular e, portanto, pela compreensão da Igreja como povo. Creio que estará mais longe de uma compreensão mais intelectual ou elitista do cristianismo e, nesse sentido, tem uma afinidade própria, muito particular e muito genuína com todas as expressões religiosas mais elementares. Apesar de o santuário ser hoje uma confluência de muitas procuras, de múltiplas expressões, sinto que o Papa Francisco tem uma ligação muito genuína àquilo que se encontra e que se exprime num santuário como Fátima.

É um sítio onde ele pode encontrar as periferias de que tanto gosta?

Sem dúvida. Porque as periferias são lugares, pessoas, realidades; são físicas, geográficas e pessoais. E seguramente que em Fátima se encontra tudo, porque o caminho que leva a Fátima são muitos caminhos. E hoje percebemos que, mesmo dentro da Igreja, são caminhos muito diferentes. Há ali uma confluência de uma vivência da fé mais regular com vivências muito mais extraordinárias, itinerantes, intermitentes, duvidosas.

Já são conhecidas as primeiras palavras que o Papa vai proferir à chegada ao santuário e ele identifica-se a si próprio como o homem vestido de branco. Ora, estávamos convencidos de que esse homem já cá tinha vindo e era João Paulo II.

Tendo a missão de bispo de Roma, como ele gosta de se chamar, e, nesse sentido, de pastor da Igreja universal, o Papa Francisco vem como peregrino, como vieram os últimos. E, de facto, a dimensão de peregrinação desta visita é particularmente notória, porque não é uma visita de Estado. Nesse sentido, creio que o Papa assumirá a tradição anterior e a maneira como ela foi interpretada, sobretudo pelo Papa João Paulo II e por intermédio do cardeal Ratzinger, sublinhando o elemento nuclear de Fátima que é o apelo à paz, que não é apenas retórico mas uma necessidade efectiva. Porque, de facto, como o Papa diz, estamos a viver uma terceira guerra mundial, um conjunto de conflitos muito significativos em muitas partes do mundo, com extremar de posições de agressividade entre políticos, mesmo nas democracias ocidentais. Portanto, este apelo do homem vestido branco que vem fazer um apelo à paz faz todo o sentido.

Esta vinda não pode ser entendida como um aval ao lado mais mundano e político de Fátima? Há dias, o delegado pontifício da Cultura no Vaticano, D. Carlos Azevedo, dizia que está na hora de se falar de Fátima e do que se passou há 100 anos com uma linguagem mais exacta, porque é óbvio que “Maria não veio do céu por aí abaixo”. Não se esperava deste Papa uma demarcação de todo este misticismo em torno das Aparições?

Creio que o Papa tem uma espiritualidade e uma piedade muito genuínas. Não tem uma compreensão teórica, intelectualizada, do fenómeno cristão. Quanto a fenómenos como Fátima, o tempo encarrega-se de depurar aquilo que eles têm de necessidade de depuração, também teológica. O contributo de D. Carlos Azevedo, como o de outros, que faz uma leitura mais teológica do próprio fenómeno, ajudará a depurá-lo. Creio que o Papa se insere num movimento muito genuíno de expressão da fé, nos seus estados mais populares. Mas também não podemos dizer com esta oração que foi anunciada que exista uma identificação com aquilo que nestes fenómenos religiosos precisaria de depuração.

No início da sua missão como provincial dos jesuítas estava também a começar o pontificado deste papa Francisco. E ele herdou uma igreja que parecia estar a desmoronar-se na altura, porque havia uma série de questões do ponto de vista doutrinal e até moral, com a célebre questão do vatileaks. Quatro anos depois, como é que olha para este pontificado?

Creio que a força maior [deste Papa] é o apelo que ele faz, e que é extremamente difícil de seguir, para que a Igreja possa aprender a compreender-se, não a partir do centro mas das periferias. A questão das periferias com o papa Francisco não é uma questão romântica, do tipo ‘agora vamos para os bairros de lata, agora vamos para os bairros sociais nas periferias das cidades’… É muito mais do que isso: é um apelo sério a que a Igreja se compreenda a partir do que está fora, do que é excluído, do que não tem poder. E isso gerará e edificará uma outra Igreja.

E é também à procura das periferias que ele levanta as questões ditas fracturantes do acesso ao sacerdócio por parte de homens casados ou mulheres, do acolhimento dos homossexuais?

O Papa Francisco tem uma relação muito tangível, concreta, com a realidade. E a realização do Evangelho terá que ter em conta a realidade que existe. Quando beija aquela pessoa desfigurada no rosto, o Papa está a estabelecer uma ponte com o excluído, com a periferia, a dizer: “Não tenham medo da realidade”. E, portanto, esse não ter medo da realidade, mesmo quando ela é agressiva e hostil à Igreja, é já um modo de entrar no contacto fecundo com essa mesma realidade.

O Papa conseguirá vencer a resistência da hierarquia da Igreja para fazer vingar essa forma de estar menos hostil por parte da Igreja às novas formas de estar em família?

Creio que ele irá tendo força, porque acredito profundamente que o Papa não é um líder mundano, isto é, que se sente movido pelo Espírito Santo. E o Papa Francisco é muito livre e, portanto, se ele sentir que é à direita vai à direita; se sentir que é à esquerda é à esquerda.

Mas tem tido que arrostar com um conjunto de resistências fortes dentro da igreja Católica.

Sim, mas os exercícios espirituais de Santo Inácio têm uma consciência muito firme que uma opção pelo Espírito Santo implica resistências, na linguagem de Santo Inácio, de um mau espírito. Podemos dizer, usando outra expressão, que o apelo ao bem desperta resistências que vêm do medo, da insegurança. E, portanto, o Papa Francisco não terá nenhuma ignorância em relação às resistências que encontrará.

Daí uma certa ambiguidade naquela exortação pós-sinodal relativamente ao acolhimento dos divorciados e recasados?

Não me espantam as dificuldades e as diferenças de entendimento em matérias tão sensíveis, ainda mais quando a Igreja não trabalha em tempos curtos. É evidente que hoje tudo acontece rapidamente, mas a mudança de elementos estruturais exige maturação e o tempo ajudará a depurar aquilo que não estará de acordo com o Evangelho. E, portanto, a aceitação de que os tempos são longos nestas matérias parece-me importante. Ao mesmo tempo, não podemos ficar inertes por ter receio disto ou daquilo se acharmos que o espírito nos impele nesta direcção. Creio que é a essa a força do Papa Francisco.

Ainda relativamente à ambiguidade das conclusões da exortação, neste instante não se percebe bem se a Igreja permite o acesso aos sacramentos a casais recasados ou não. Isto é uma parte do caminho ou não foi dado o passo completo que se pretendia dar por causa das resistências?

As questões são complexas e geram diferentes entendimentos dentro da própria Igreja. O sínodo exprimiu isso. E o Papa quis que as divergências fossem conhecidas. Porque as divergências não são um atentado à unidade, isto é, o discernimento é a avaliação de moções, de movimentos e de entendimentos diferentes. Agora não me parece que haja ambiguidade no texto. O que o Papa faz é devolver em grande parte às comunidades locais, e dando um papel muito importante aos bispos, a possibilidade de fazerem o caminho. O documento final lança um desafio muito grande à Igreja para que esta percorra o caminho. E nós sabemos que, quando se percorre o caminho, há bolhas, há cansaços inesperados, há forças também inesperadas. Mas é este caminho que irá ajudar a Igreja - talvez não seja num ano nem em dois nem em dez anos – a recentrar-se no essencial e a depurar aquilo que não é essencial.

Crê que durante este pontificado será possível termos na Igreja católica mulheres ou homens casados ordenados?

Não me parece que neste pontificado possamos ter essa expectativa, porque são temas que pedirão muito mais tempo à Igreja para os amadurecer.

O Papa criou um grupo responsável por estudar a possibilidade de as mulheres serem diaconisas.

Sim, essa comissão tem pessoas de várias proveniências que gerarão as suas conclusões e isso será mais uma etapa - seguramente não a última - deste caminho que não começou agora.

O Papa disse, a certa altura, que preferia uma Igreja acidentada e que de vez em quando tropeçasse do que uma Igreja sossegada. Crê que é isso que ele faz quando não evita estas questões e as aborda criando comissões para estudar de que forma é que este tipo de problemas pode ter resposta?

Creio que é isso. Porque, caso contrário, fazemos de conta que a realidade não existe e seguimos mais ou menos impávidos e serenos pensando que tudo está bem. O Papa, mais uma vez, tendo uma grande consciência da realidade interna e externa à Igreja, sente que há-que lidar com as questões, mesmo quando elas são complexas. Mas isto sem precipitação e sem a pressa de as resolver imediatamente quando elas não são resolúveis numa declaração. Exigem o tempo necessário a esse discernimento. Aprecio esta força do Papa Francisco porque desinstala a Igreja e impede-a de se render a uma linguagem que funciona sempre, a uma piedade que funciona sempre, mas que funciona muito internamente. E a Igreja não existe para se auto-celebrar. Existe para anunciar o Evangelho no tempo que lhe é dado viver. Creio que o Papa Francisco faz um apelo no sentido de dizer: lidemos com a realidade, seja ela como for, e não a excluamos imediatamente, não criemos barreiras de protecção - que muitas vezes são barreiras de alheamento e de fazer de conta que não existe. Nesse sentido, é melhor uma Igreja que se exponha e pague algum risco do que uma Igreja que se proteja mas que não cumpre a sua missão; isto é, ser fermento na massa, ser sal na sopa. É evidente que expor-se à massa ou expor-se à sopa significa entrar num mundo complexo e cada vez mais plural onde há os seus riscos. Acho isso extraordinário, porque foi isso que Jesus também fez.

Reconhece neste Papa a marca jesuíta? Sabemos que há uma norma que diz que em princípio os jesuítas não devem aceitar este tipo de lugares na Igreja mas, olhando para aquilo que tem sido este pontificado, percebe que se justificava que ele aceitasse?

Mais do que uma norma, é um voto que os professos da Companhia de Jesus fazem de não aceitar, na linguagem de Santo Inácio, dignidades eclesiásticas, mas, enfim, o contexto era outro, embora continuemos a fazer esse voto. Não olho para o Papa Francisco como o orgulho de ser jesuíta, mas percebemos que ele é modelado pelos exercícios espirituais e pelo apelo ao discernimento. E o discernimento é essa disposição interior para uma grande liberdade, para ler e para estar em contacto com a realidade e para perceber como é que o Evangelho se realiza nesta realidade. Isso é uma operação extraordinária e complexa, isto é, se negamos o que existe, procurar a vontade de Deus para o que existe é uma operação pouco honesta.

A Igreja vai sair diferente?

Espero que tenha a coragem de aceitar os desafios e o rumo que o Papa Francisco lhe vai pedindo. Isto não significa que não haja compreensões diferentes, mas estas compreensões diferentes, mais uma vez, não me parece que firam a unidade, porque nunca ninguém esgota nada a partir de um ponto de vista.

Mas é inevitável pôr um rótulo de progressista ao Papa Francisco até por oposição ao rótulo de conservador do Papa Ratzinger.

Sim, mas creio que são etiquetas que valem pouco porque o Papa, por um lado, é conservador, porque tem raízes muito estáveis na terra e, ao mesmo tempo, estando aberto ao espírito, tem que estar a olhar para a promessa do cristianismo a realizar hoje.

Há o risco, vindo um novo Papa com uma marca diferente da de Francisco, de um retrocesso nestas conquistas que Francisco tem procurado fazer?

Poderia acontecer, não vejo as coisas assim. Quem esperaria um Papa como este depois de Bento XVI?

Tem alguma explicação para o facto de o mesmo colégio, num tão curto espaço de tempo, ter escolhido dois Papas tão diferentes entre si?

Tenho. A leitura da realidade. É algo surpreendente que uma estratégia simplesmente humana não consegue prever. Os cardeais seguramente tentaram, em cada momento, ler a realidade e perceber como é que se corresponde melhor à missão da Igreja. A explicação é essa: acreditar que a Igreja não é uma unidade estática.

Não olha para este momento da Igreja como um momento de ruptura, de sobressalto?

Este momento é muito particular: se é de ruptura ou não, não saberei julgar.

É mais difícil a missão da Igreja neste momento?

Não sei se é mais difícil, mas é verdade que a Igreja diante de um mundo tão plural, com riscos tão grandes a nível mundial, com tantos desafios e, ao mesmo tempo, com tantas possibilidades, a sua missão é mais exigente. Daí que o Papa diga que precisa de estar em discernimento contínuo, precisa de estar a alimentar processos e não a ocupar espaço, no sentido de uma estrutura fechada sobre si mesma ocupando um espaço, quando toda a realidade é extremamente dinâmica. E, portanto, a exigência da Igreja é poder acompanhar esse dinamismo sem entrar na vertigem da mudança por mudança, mas poder assinalar este tempo, que é tão plural, tão vertiginoso e tão complexo, com a graça do Evangelho. E, nesse sentido, a Igreja precisa, por exemplo na realidade paroquial, de encontrar outros modelos para se edificar, para transformar e para assinalar a vida das pessoas. Caso contrário, pode continuar a ter estruturas, modos de proceder e de edificação, que já não correspondem a nada.

E que perdem capacidade de mobilização.

De mobilização, mas, mais do que isso, de incidir na vida das pessoas.

De que forma ao nível paroquial a Igreja se pode lavar desse anacronismo na forma de estar junto das pessoas?

Não sei como vai ser, com toda a honestidade, agora sinto que esse é um campo em que a Igreja precisaria de se empenhar um pouco mais na procura de modelos diferentes para poder corresponder à realidade. Só que, sendo um exercício tão exigente e tão difícil, talvez andemos a adiar um bocadinho a questão. E, portanto, cada padre vai continuando a ter cada vez mais paróquias que se reproduzem sempre com o mesmo sistema, até um momento em que não haverá padres ou os que haverá estarão rebentados. Creio que esse é o campo, entre outros, onde me parece que a Igreja precisa de fazer um caminho consolidado e com alguma ousadia, precisamente para perceber como é que a Igreja pode assinalar o território, a vida das pessoas, as circunstâncias e todas as periferias que se movimentam com o Evangelho. Caso contrário, fica o Evangelho para um grupo que se auto-celebra, que se auto-alimenta, mas que não cumpre a sua missão.

Comentários
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  • Juan Carlos
    12 mai, 2017 Caracas 05:57
    Sou Luso descendente sou católico desculpem quem ve a mensanjem eu nao me revejo (desculpem o meu mal portugués por acentos teclado latino americano da America do sul) neste papa sou praticante vou a a Igreja que DEUS me perdao este papa nao é cristao disculpem e sei do que escrivo estou a viver na Venezuela este senhor por Dios nao quer nada com paz na Venezuela volvo a dizer que DEUS ME PERDONE
  • Vasco Almeida Ribeir
    11 mai, 2017 Lisboa 14:53
    É uma vergonha e de baixo nível que a Rádio Renascença, uma rádio "católica", autorize e publique entrevistas com as seguintes perguntas: -"À partida diríamos que este Papa, ao contrário de João Paulo II, não se identifica muito com o tipo de espiritualidade vivida no Santuário de Fátima. Não concorda?" - "Crê que durante este pontificado será possível termos na Igreja católica mulheres ou homens casados ordenados?" - "Não se esperava deste Papa uma demarcação de todo este misticismo em torno das Aparições?" -"O Papa conseguirá vencer a resistência da hierarquia da Igreja para fazer vingar essa forma de estar menos hostil por parte da Igreja às novas formas de estar em família?" - "Há o risco, vindo um novo Papa com uma marca diferente da de Francisco, de um retrocesso nestas conquistas que Francisco tem procurado fazer?"
  • Mário João Castro
    11 mai, 2017 S. Mamede de Infesta 12:43
    Quando alguém fala que "Maria não veio do Céu por aí abaixo" está a esquecer-se que ELA o fez em Aparecida no Brasil, fez em Fátima,fez em Lourdes e ESTÁ a fazer em Medjugorge!!! Acompanhem e divulguem a VERDADE !!! Alguém que desacredita a Igreja e trai D E U S nos princípios básicos deve remeter-se ao silêncio da sua pequenez. D. Carlos Azevedo, que sei ter sido padre na Igreja do Marquês, na minha cidade do Porto e onde fui batizado, curiosamente, a 25 de Dezembro de 1961, tal como muitos dentro da própria Igreja, minam e desacreditam a instituição, julgando-se e arvorando-se serem eles os mais preparados para A receber, acolher e perceber a Sua Mensagem! Que sabem estes bispos de D E U S, de MARIA e de JESUS? Sabem muito de teologia, mas intimidade com ELES, zero!!! Eu falo pelo que vivi aos 12 anos de idade quando ia morrendo afogado e finalmente o filme da vida de Colton Burpo a confirmar que o que vi, vivi e senti era e foi REAL, pelo que o que esse senhor possa dizer, falar ou expressar sobre MARIA e as suas aparições devem ser resumidas aquilo que valem que é mesmo nada! Informem-se bem como tudo se passou em Fátima e perceberão ainda melhor que a inveja doentia desse Bispo ( no Vaticano...foi promovido) é algo que se identifica com o inimigo de D E U S e nada tem a ver com os seus seguidores. Fiel é quem se mantém a testemunhar a VERDADE e não manipula outros com fins perversos ou instintos diabólicos, assediar outro sacerdote é algo escabroso demais!!!

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