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Papa aceita convite para visitar o Sudão do Sul

27 out, 2016 - 13:59

Francisco recebeu esta quinta-feira no Vaticano uma delegação ecuménica de líderes cristãos do país mais novo do mundo, que se encontra a braços com uma guerra civil.

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O Papa Francisco manifestou esta quinta-feira vontade de visitar o Sudão do Sul.

Durante uma audiência a um grupo ecuménico de líderes cristãos daquele país africano, Francisco terá dito que “queria mesmo muito ir” ao país.

“Ele aceitou o nosso convite e disse que em princípio quer mesmo muito ir”, disse à Reuters o reverendo Peter Gai Lual Marrow, da Igreja presbiteriana do Sudão do Sul.

Marrow esteve esta manhã no Vaticano a convite do Papa juntamente com o arcebispo Daniel Deng Bul Yak, da Igreja Episcopaliana e do arcebispo católico Paulino Lukudu Loro, para discutir a situação do país.

A maioria negra e cristã ou animista do Sudão do Sul travou uma guerra de quase 30 anos para ganhar independência ao Sudão, que é de maioria muçulmana e de influência árabe. Contudo, depois de ganha a independência, em 2011, o país entrou em guerra civil em 2013, num conflito de contornos interétnicos.

Para poder visitar o país o Papa precisaria ainda de receber um convite do Governo.

Durante a sua audiência desta quinta-feira o Papa disse à delegação do Sudão do Sul que é importante haver colaboração entre as diferentes igrejas cristãs, sublinhando a importância da defesa da dignidade e dos desamparados, incentivando o diálogo, a reconciliação e o perdão.

A confirmar-se, esta não será a primeira visita do Papa a um país africano em guerra. Em Novembro de 2015 Francisco visitou a República Centro-Africana que tem passado por um conflito interétnico que também opõe a maioria cristã à minoria muçulmana.

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