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​Papa propõe diálogo como “remédio” para as ameaças à paz

19 ago, 2016 - 18:29 • Ângela Roque

Mensagem do Papa foi enviada aos participantes do Encontro de Rimini, que começou esta sexta-feira em Itália.

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“Os tempos são de mudança”, mas “há uma palavra que nunca devemos deixar de repetir e sobretudo de testemunhar, o diálogo”. É o que diz o Papa na mensagem que escreveu e enviou ao encontro do movimento Comunhão e Libertação, que teve inicio esta sexta-feira.

Para Francisco, dialogar é o “remédio” contra as “ameaças à paz e à segurança” que marcam o quotidiano das nações.

“A insegurança existencial faz-nos ter medo do outro, como se ele fosse um adversário que nos rouba o espaço e invade tudo o que construímos”, mas “a abertura aos outros não empobrece o nosso olhar, pelo contrário, enriquece-nos porque faz-nos perceber a verdade do outro e a importância da sua experiência, mesmo que esta esconda escolhas e comportamentos com os quais não concordamos”, sublinha o Papa nesta mensagem divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.

Organizado pelo movimento Comunhão e Libertação, em Rimini, no nordeste da Itália, este é já o 37.º Encontro da Amizade Entre os Povos, e tem este ano o tema “Tu és um bem para mim”.

Classificando a frase como “corajosa”, o Papa sublinha que “o verdadeiro encontro” implica “a clareza da própria identidade” mas também “disponibilidade em se colocar no lugar do outro”.

“Este é o desafio diante do qual se encontram todos os homens de boa vontade”, aponta Francisco, que lembra que é missão dos cristãos irem “ao encontro das feridas” dos outros. O Papa termina, aliás, a mensagem incentivando os membros do movimento Comunhão e Libertação a “continuarem o seu compromisso solidário”, servindo o próximo com alegria, de acordo com o legado deixado pelo fundador do CL.

O movimento Comunhão e Libertação foi criado em Itália em 1954 pelo padre Luigi Giussani.

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