Três minutos de misericórdia. Cardeal patriarca em série vídeo durante a Quaresma

São seis episódios, cerca de três minutos, novas meditações sobre misericórida. A iniciativa do Patricardo de Lisboa surge em resposta ao pedido do Papa e a propósito do Jubileu da Misericórdia, que se celebra este ano.

D. Manuel Clemente divulga assim, nas redes sociais, durante a Quaresma, "apontamentos catequéticos" sobre as chamadas "obras de misericórdia". Segundo a tradição cristã, são 14 e dividem-se em duas categorias: corporais e espirituais. O cardeal começa por falar, nesta série, das primeiras obras corporais - "dar de comer a quem tem fome" e "dar de beber a quem tem sede".

"Estas necessidades primárias e absolutas para qualquer ser humano e não podem ser, de modo nenhum, obviadas nem postergadas por qualquer espiritualismo que não as considerasse", diz D. Manuel Clemente.

Neste vídeo, o patriarca olha os evangelhos e lembra que "corresponder às necessidades básicas dos semelhantes" é algo "fundamental para uma vida na esteira de Jesus Cristo". "Esta Quaresma estaremos particularmente atentos às necessidades imediatas, materiais, dos nossos irmãos, porque esta é a primeira maneira de corresponder a cada um deles e a Cristo", diz D. Manuel.

O cardeal começa então esta série vídeo por falar da "atenção às necessidades mais concretas dos outros", mas fará também reflexões sobre as outras "obras de misericórdia".

Entre as obras "corporais" consideradas pela Igreja Católica estão ainda: "vestir os nús", "dar pousada aos peregrinos", "assistir aos enfermos", "visitar os presos" e "enterrar os mortos". Na lista de actos de misericórdia "espirituais" contam-se ainda: "dar bons conselhos", "ensinar os ignorantes", "corrigir os que erram", "consolar os tristes", "perdoar as injúrias", "sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo" e "rogar a Deus por vivos e defuntos".

Os vídeos são publicados todos os domingos entre 14 de Fevereiro e 20 de Março, o último antes da Páscoa. É possível seguir a série no Youtube, no Facebook, no Twitter ou no site do Patricardo de Lisboa.